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Prévia da inflação ganha ritmo e avança 0,55% em janeiro

A maior alta do IPCA-15 desde junho de 2022 foi guiada pelas variações dos preços dos grupos de alimentos e saúde, afirma IBGE

Economia|Do R7

Alimentos para consumo no domicílio subiram 0,6% até a metade de janeiro
Alimentos para consumo no domicílio subiram 0,6% até a metade de janeiro Alimentos para consumo no domicílio subiram 0,6% até a metade de janeiro

Depois de encerrar 2022 com alta de 5,9%, a prévia da inflação oficial de preços subiu 0,55% em janeiro, de acordo com informações publicadas nesta terça-feira (24) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A taxa é a maior desde junho do ano passado (0,69%).

Com a variação, o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo15) acumula alta de 5,87% nos últimos 12 meses e abre o ano em um patamar já acima do teto da meta preestabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), de 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto (de 1,75% para 4,75%).

Até o meio de janeiro, todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta, e os maiores impactos no bolso dos brasileiros vieram dos itens que compõem as áreas de saúde e cuidados pessoais (+1,1%) e alimentação e bebidas (+0,55%). O grupo comunicação apresentou a maior variação nominal (+2,36%).

Entre os itens que influenciaram na desaceleração de transportes, de 0,85% para 0,17%, a principal motivação partiu dos combustíveis, que estão 0,58% mais baratos. À exceção da alta no etanol (+0,51%), houve queda nos preços do óleo diesel (-3,08%), da gasolina (-0,59%) e do gás veicular (-0,4%).

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No grupo de habitação (+0,17%), houve queda nos preços do gás de botijão (-1,32%) e da energia elétrica residencial (-0,16%). Por outro lado, o gás encanado apresentou alta de 7,09% no período, uma consequência dos reajustes das tarifas no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Alimentos

A variação de alimentação e bebidas (+0,55%) ficou abaixo da registrada em dezembro (+0,69%), mas as altas da batata-inglesa (+15,99%), do tomate (+5,96%), do arroz (+3,36%) e das frutas (+1,74%) influenciaram no aumento de 0,61% dos alimentos para consumo no domicílio. 

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Por outro lado, as quedas mais expressivas entre os itens do grupo no mês de janeiro ficaram por conta da cebola (-15,21%) e do leite longa vida (-2,04%), dois dos grandes vilões da inflação ao longo do ano passado. 

A alimentação fora do domicílio, por sua vez, ficou 0,39% mais cara, resultado próximo ao apurado em dezembro (+0,45%). A taxa é influenciada pelas variações nos preços dos lanches (+0,8%) e das refeições (+0,14%).

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