Inflação

Economia Prévia da inflação recua em dezembro e acumula 3,86% no ano

Prévia da inflação recua em dezembro e acumula 3,86% no ano

Preço dos combustíveis, produtos de higiene pessoal e energia elétrica influenciaram no resultado do mês

  • Economia | Giuliana Saringer, do R7

Preço dos combustíveis recuaram em dezembro

Preço dos combustíveis recuaram em dezembro

REUTERS/Paulo Whitaker/28.08.2013

A prévia da inflação recuou em dezembro, segundo o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) divulgado nesta sexta-feira (21) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O indicador diminuiu 0,16% no mês e, com isso, a inflação oficial acumulou alta de 3,86% em um ano. 

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A taxa havia ficado em 0,19% na prévia da inflação de novembro. Em dezembro de 2018, também foi bem menor que a prévia de dezembro de 2017, quando o indicador registrava 0,35%. 

Os combustíveis, do grupo de transportes (-0,93%), tiveram grande impacto no resultado do mês. Em seguida, aparece o grupo de saúde e cuidados pessoais (-0,58%): os brasileiros pagaram menos pelos produtos de higiene pessoal, especialmente produtos para pele, perfumes e artigos de maquiagem. 

Os grupos de habitação (-0,52%) e comunicação (-0,07%) também pesaram menos no bolso. Houve redução nos preços da energia elétrica, nos serviços postais e telefone. Em contrapartida, o botijão de gás ficou mais caro

Preço para comer 

O preço dos alimentos continua pesando no bolso dos brasileiros (0,35%), principalmente considerando a cebola (34,16%), a batata-inglesa (17,80%), o tomate (8,37%) e as carnes (0,92%). A alimentação fora também acelerou de novembro para dezembro, com destaque para as altas na refeição (0,67%) e no lanche (0,57%).

Na contramão, o leite longa vida(-10,39%), o arroz (-0,84%), a farinha de mandioca (-2,47%) e o alho (-3,38%) ficaram mais baratos. 

Meta da inflação 2018

O BC (Banco Central) atua para que a inflação chegue na meta determinada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). Neste ano, o centro da meta é de 4,5%, com limite inferior de 3% e superior de 6%.

Já para 2020, a meta é 4% e, para 2021, 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para os dois anos (2,5% a 5,5% e 2,25% a 5,25%, respectivamente).

Segundo o Copom (Comitê de Política Monetária), é possível que a inflação fique abaixo do esperado neste ano

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