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Previsão de inflação para 2023 cai pela 3ª semana e atinge 5,69%

Mesmo com sequência de quedas, expectativas ainda mostram que índice de preços vai superar a meta pelo terceiro ano seguido

Economia|Do R7

Mercado prevê alta de 0,37% do IPCA em maio
Mercado prevê alta de 0,37% do IPCA em maio

Os analistas consultados semanalmente pelo BC (Banco Central) reduziram, pela terceira semana consecutiva, suas projeções para de alta dos preços da economia brasileira neste ano, segundo dados revelados nesta segunda-feira (5).

Com a atualização, a previsão atual feita com base em estimativas é que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) encerre o ano em 5,69%, ante alta prevista de 5,71% na semana passada. Há quatro semanas, o mercado apostava em uma alta de 6,02% do indicador.

A expectativa de alta menor dos preços surge após a desaceleração inesperada da prévia da inflação do mês de maio, resultado ainda sem o impacto da redução de preços dos combustíveis anunciada pela Petrobras.

Caso a nova expectativa seja confirmada, a inflação oficial será, pelo terceiro ano seguido, maior do que o teto da meta estabelecida pelo governo para 2023, de 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto (de 1,75% para 4,75%).


O último RTI (Relatório Trimestral de Inflação) do BC prevê alta de 5,8% do IPCA neste ano. De acordo com o documento, a probabilidade de a alta furar o teto da meta do CMN (Conselho Monetário Nacional) passou de 57% para 83%.

Para o mês de maio, a previsão é de que o resultado a ser divulgado na próxima quarta-feira (7) apresente uma alta de 0,37%, resultado que vai equivaler a uma nova perda de força do IPCA. Já em junho e julho, os analistas preveem de, respectivamente, 0,3% e 0,3% do índice oficial de preços, ambas expectativas abaixo das apresentadas na semana passada.


Olhando para 2024, as expectativas para o índice oficial de preços do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) recuaram a 4,12%. Já para 2025 e 2026, as estimativas permanecem estáveis em 4% para ambos os anos.

Com as novas projeções, a aposta na cotação do dólar caiu para R$ 5,10. Entre os preços administrados, como energia e combustíveis e planos de saúde, a projeção recuou pela quinta semana seguida e passou para uma alta de 9,41% neste ano.

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