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Privatização do porto de Santos será cancelada, diz futuro ministro Márcio França

Anunciado nesta quinta-feira (22), ele afirmou que o maior terminal da América Latina não será mais concedido à iniciativa privada

Economia|

Navio é carregado no porto de Santos (SP)
Navio é carregado no porto de Santos (SP) Navio é carregado no porto de Santos (SP)

O governo não vai prosseguir com a privatização do porto de Santos, o maior da América Latina, disse nesta quinta-feira (22) o futuro ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França, ao jornal O Estado de S. Paulo.

França, escolhido para chefiar o ministério no governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse que a decisão de não privatizar o porto já foi tomada. O local é uma importante porta de saída para as exportações de commodities agrícolas, incluindo soja e açúcar.

O futuro ministro não foi encontrado para comentar a decisão, que era amplamente esperada, já que assessores próximos de Lula disseram publicamente que eram contra o plano de privatização.

O governo do presidente Jair Bolsonaro havia avançado com os planos de privatizar o porto de Santos no segundo semestre de 2022, mas não conseguiu superar obstáculos relacionados ao processo, que incluíam a aprovação final do Tribunal de Contas da União.

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"Não será feito o leilão [de privatização]", disse França ao jornal. "A autoridade portuária vai continuar estatal."

O novo ministro disse ainda que há uma possibilidade de se realizarem concessões de áreas dentro do porto de Santos.

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Ele acrescentou que, embora o novo governo não tenha problemas com o envolvimento do setor privado nas atividades portuárias, o Estado deve ser capaz de regular adequadamente o setor.

"Nós pedimos que fosse tudo adiado para que o presidente [eleito] possa opinar."

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