A produção industrial cresceu em agosto frente a julho deste ano, segundo PIM (Pesquisa Industrial Mensal), divulgada nesta terça-feira (1º) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Houve crescimento de 0,8% nesta comparação, depois de três quedas consecutivas. A influência positiva mais importante foi registrada por indústrias extrativas, que avançou 6,6%, quarta taxa positiva consecutiva.
Outros impactos positivos relevantes foram observados nos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,6%) e de produtos alimentícios (2,0%).
Já os destaques negativos foram dos ramos de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-7,4%), de máquinas e equipamentos (-2,7%) e de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-4,9%).
Queda frente ao ano passado
A produção registrou queda de 2,3% em comparação ao mesmo período de 2018. As atividades que influenciaram o resultado do mês foram veículos automotores, reboques e carrocerias (-5,8%), outros produtos químicos (-6,1%) e celulose, papel e produtos de papel (-8,4%).
Em contrapartida, as três atividades que cresceram no período foram coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (5,0%) e produtos alimentícios (1,0%), impulsionadas, em grande medida, pela maior produção de gasolina automotiva, álcool etílico e óleos combustíveis, na primeira; e de açúcar cristal e VHP, sucos concentrados de laranja e carnes e miudezas de aves congeladas, na segunda.
Os resultados do acumulado de janeiro a agosto e dos últimos 12 meses também são negativos, com queda de 1,7% em ambos os casos.