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Programa Cozinha Solidária é prorrogado com investimento de R$ 30 milhões

Entidades privadas sem fins lucrativos que tenham sido previamente credenciadas poderão incluir suas propostas de plano de trabalho até 12 de julho

Economia|Do R7


Cozinha Solidária do Iporanga, em São Paulo DIVULGAÇÃO/ROBERTA ALINE/MDS

O deputado Guilherme Boulos e os ministros Wellington Dias, do Desenvolvimento Social, e Márcio Macedo, da Secretaria-Geral da Presidência da República, participam na sexta-feira (5) de um ato promovido pelo governo federal no Grajaú, na zona sul de São Paulo. O evento marca o anúncio de novas ações do Programa Nacional de Cozinha Solidaria.

Boulos e os ministros visitaram a Cozinha Solidária do Iporanga, também no Grajaú, onde distribuíram refeições à população vulnerável da região.

O programa é uma iniciativa do deputado Guilherme Boulos, que aprovou como relator no mesmo ano o Projeto de Lei 2920/2023. Uma vez aprovado, o PL se transformou na Lei 14.628/2023, sancionada em junho do ano passado pelo presidente Lula.

A proposta criou a política pública a partir da experiência das mais de 30 cozinhas solidárias do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto espalhadas por todo o Brasil. O projeto relatado por Boulos recriou ainda o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) para retomar mecanismos de combate à fome em todo o país.


Responsável pela execução do programa, o Ministério do Desenvolvimento Social publicou no último dia 5 de junho o primeiro edital, com investimento de R$ 30 milhões, para selecionar entidades gestoras interessadas na implementação das Cozinhas Solidárias.

Podem participar da seleção, que se encerra em 12 de julho, entidades privadas sem fins lucrativos que tenham sido previamente credenciadas como entidades gestoras pelo ministério. Nesta primeira etapa, o foco do edital será o apoio a cozinhas já existentes.


O edital reforça o compromisso com o fortalecimento da segurança alimentar e nutricional, ao oferecer suporte e fortalecer iniciativas que contribuem diretamente para a redução da fome e a promoção da inclusão social



O (MDS) Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e a Secretaria-Geral da Presidência da República anunciaram, nesta sexta-feira (5.07), a prorrogação do Edital nº 14/2024 do Programa Cozinha Solidária, que conta com investimento de R$ 30 milhões para fortalecimento dessas tecnologias sociais. As entidades poderão incluir suas propostas de plano de trabalho até 12 de julho.

“O nosso principal objetivo é tirar o Brasil do Mapa da Fome. No primeiro ano de governo, já tiramos 75% das pessoas da insegurança alimentar. Só em São Paulo, foram R$ 37 milhões destinados à transferência de renda neste ano. A transferência de renda é uma das formas de acabar com a fome. O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) é outra e, o terceiro, é Programa Acredita”, afirmou o ministro Wellington Dias.

. A iniciativa tem foco no segundo eixo do Programa Cozinha Solidária: apoio ao funcionamento das cozinhas. O programa, instituído pela Lei nº 14.628/2023, traz outros dois pilares: fornecimento de alimentos e formação de colaboradores.

Apenas entidades privadas sem fins lucrativos que tenham sido previamente credenciadas como entidades gestoras pelo MDS poderão ser selecionadas.  Elas poderão incluir, em sua proposta de plano de trabalho, cozinhas solidárias já em funcionamento e devidamente habilitadas pelo MDS. A relação de cozinhas habilitadas está disponível no Sistema de Informação e Gestão do Programa Cozinha Solidária.

Ana Paula Perlis, representante das Cozinhas Solidárias, elogiou a iniciativa. “O povo da periferia vai comer comida saudável e de verdade. O presidente prometeu transformar as cozinhas em política pública e cumpriu. Nós vamos todos juntos acabar com a fome no Brasil”, disse.

Durante o evento, foram apresentados ainda R$ 2 milhões, em emendas parlamentares do deputado federal Guilherme Boulos, via MDS, destinados às Cozinhas Iniciadas. “Agradeço por terem comprado essa luta, de levar as cozinhas solidárias para todo o Brasil. Há anos estamos lutando para que as cozinhas solidárias se tornem uma política de governo e não só uma iniciativa de movimentos sociais”, comentou o deputado.

COZINHA SOLIDÁRIA

Ao longo do dia, a comitiva do governo conheceu ainda Cozinha Solidária do Iporanga e almoçou com a comunidade. “Tem muita gente que não tem o que comer e a cozinha solidária não oferece só comida, ela oferece também amor e carinho. Aqui é uma família”, avaliou Kelly Cardoso, beneficiária da iniciativa e mãe solo de quatro crianças.

Para Rosângela Marques de Santana, cozinheira desde o início do projeto, a Cozinha é importante ponto de apoio, principalmente para os idosos. “Eles chegam aqui, estavam abandonados, às vezes não tinham nem o que comer e, aqui, eles têm alimentação e são acolhidos”.

A agenda contou ainda com uma reunião com cerca de 50 lideranças de movimentos sociais locais, com o objetivo mobilizar a sociedade civil e as entidades gestoras para participarem do processo de seleção.

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