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Projeção da taxa de juros fica estável pela 5ª semana, em 13,75%

Relatório Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda (25), prevê manutenção da Selic em 2022 e maior depreciação do real

Economia|Do R7

Projeção para a Selic, a taxa básica de juros, fica em 13,75% para o fim de 2022
Projeção para a Selic, a taxa básica de juros, fica em 13,75% para o fim de 2022

A projeção para a Selic, a taxa básica de juros, continuou estável, em 13,75%, para o fim deste ano no Relatório de Mercado Focus, divulgado na manhã desta segunda-feira (25) pelo BC (Banco Central). É a quinta semana seguida de estabilidade. A estimativa para 2023 também permaneceu em 10,75%. Há um mês, os porcentuais eram de 13,75% e 10,25%, nessa ordem.

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Considerando-se apenas as 84 respostas nos últimos cinco dias úteis, a expectativa para a Selic no fim deste ano também ficou em 13,75%. No fim de 2023, as 81 atualizações geraram mudança na mediana de 10,50% para 10,75%.

Na reunião de junho do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC, a Selic subiu de 12,75% para 13,25% e o colegiado indicou novo aumento, de igual ou menor magnitude (0,50 pp), para a reunião de agosto. Além disso, na ata houve sinalização de que a Selic deve ficar em patamar "significativamente" contracionista por período maior do que o mercado projetava na época, com o objetivo de que a inflação de 2023 convirja para o "redor da meta".

Ainda conforme o boletim desta segunda, a previsão para a Selic no fim de 2024 continuou em 8% (era de 7,75% há um mês). Já a mediana para o fim de 2025 foi mantida em 7,50%, repetindo a taxa de quatro semanas atrás.


Câmbio

O Relatório Focus trouxe alteração no cenário da moeda norte-americana em 2022 e 2023. A estimativa para o câmbio em 2022 mostrou um cenário de maior depreciação do real, que passou de R$ 5,13 para R$ 5,20, ante os R$ 5,10 previstos um mês antes. Para 2023, a estimativa passou de R$ 5,10 para R$ 5,20, ante os R$ 5,10 de quatro semanas atrás.

A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não mais no valor previsto para o último dia útil de cada ano, como era até 2020. Com isso, o BC espera trazer maior precisão para as projeções cambiais do mercado financeiro.

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