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Saiba como guardar dinheiro para ter aposentadoria tranquila

Especialistas explicam como funciona a previdência privada e quais os cuidados tomar para escolher o melhor plano

Economia|Karla Dunder, do R7

Aposentadoria privada: vale avaliar taxas e impostos
Aposentadoria privada: vale avaliar taxas e impostos Aposentadoria privada: vale avaliar taxas e impostos

Poupar hoje para garantir o amanhã. Essa é a máxima para desfrutar de uma aposentadoria mais tranquila. Guardar um pouco todo o mês exige disciplina, mas, como orientam os especialistas, é preciso. E a previdência privada passa a ser uma alternativa.

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“A previdência privada é indicada para quem não consegue juntar dinheiro. Fazer um plano obriga a pessoa a depositar um montante todo o mês, o valor é variável, a partir de R$ 50 até o infinito”, avalia Daniela Casabona assessora financeira da FB Wealth Planejamento Patrimonial.

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“Quando uma criança nasce já é hora de pensar na aposentadoria, sem as reformas, corremos sérios riscos de não termos uma aposentadoria no futuro”, diz Daniela.

A pedido do R7, a consultora fez os seguintes cálculos:

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Uma pessoa que começar a investir na aposentadoria privada aos 25 anos e investir R$ 100 poderá chegar aos 60 anos com um saldo de R$ 170 mil. Se começar aos 40 anos, precisará poupar R$ 400 por mês para alcançar o mesmo valor no final.

Vale destacar que os planos de previdência privada valem como um complemento para a aposentadoria via INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). “O investidor deve ter consciência que os planos devem ser feitos para serem usados como reserva no futuro, não como investimento”.

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Saiba o que é o fator previdenciário e como isso pode afetar sua vida

O educador financeiro, Eduardo Bona, destaca as principais vantagens desses planos: acúmulo de patrimônio para a aposentadoria, abatimento no Imposto de renda, menor tributação a longo prazo e é um valor que não entra em inventário. “As desvantagens estão nas taxas administrativas e nas restrições para o resgate do dinheiro, o investidor precisa ficar atento a isso”, explica.

Pesquisar as taxas é fundamental, os valores variam de banco para banco. “É preciso observar quanto rende ao ano e comparar com as taxas cobradas, também é fundamental entender como é a tributação”, diz Daniela.

O primeiro passo é entender as diferenças entre os produtos disponíveis. Qualquer pessoa pode ter um plano e, no geral, não é necessário comprovar renda. Um bebê, por exemplo, pode ter um plano de previdência pago pelos pais.

Para contratar um plano de previdência privada é preciso ficar atento a pelo menos dois passos. O primeiro deles é a escolher a modalidade (PGBL ou VGBL), o segundo é escolher o regime de tributação (Tabela Progressiva ou Regressiva).

Quais são as modalidades?

O PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) é indicado para pessoas que tem uma renda mais alta, porque o valor pago pode ser abatido do Imposto de Renda. Os valores investidos no plano podem abater até o limite de 12% da base de cálculo, na Declaração Anual de IR. Vale destacar que o imposto incide sobre o valor total resgatado.

Já o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) é ideal para quem é isento ou declara o Imposto de Renda pelo modelo simplificado. Também é indicado para quem deseja aplicar mais de 12% da sua Renda Bruta em Previdência Privada ou apenas diversificar investimentos. Os valores investidos no plano não são dedutíveis do Imposto de Renda.

Impostos

No momento da contratação é possível optar entre duas formas de regime tributário. A Progressiva que segue tabela do Imposto de Renda e a Regressiva segue a tabela com alíquotas de prazo de permanência.

A Progressiva é a mesma que determina a alíquota do Imposto de Renda sobre o seu salário. Na prática, o que determina a alíquota sobre o plano de previdência é o valor a ser resgatado ou transformado em renda.

Como o que está em jogo é o quanto irá para o bolso, a opção pela tabela progressiva é mais indicada em duas situações: para quem tem a intenção de sair do fundo em um prazo mais curto ou se estiver poupando com o objetivo de receber uma renda mensal que fique na faixa de isenção do IR ou próxima a essa, cuja alíquota não ultrapasse os 7,5%.

A Regressiva é vinculada ao tempo da aplicação. Quanto maior for o prazo de acumulação ou quanto mais tempo permanecer no plano, menor será a alíquota de imposto de renda na hora do resgate ou recebimento da renda. Essa tabela é a escolha certa para o investidor que tem a perspectiva de resgatar o dinheiro apenas a longo prazo; quanto mais tempo permanecer no plano, menor será a alíquota do Imposto de Renda.

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