São Paulo lidera pagamentos de todos os benefícios do Bolsa Família em junho
São, ao todo, 2,575 milhões de famílias contempladas no estado; em segundo lugar vem a Bahia, com 2,569 milhões
Economia|Do R7
São Paulo é o estado brasileiro que tem o maior número de famílias beneficiadas pelo PBF (Programa Bolsa Família) em junho: 2.575.285. Também lidera as concessões de auxílios complementares, como o BPI (Benefício Primeira Infância), com 1.214.606 crianças de até 6 anos contempladas com o valor adicional de R$ 150. Em segundo lugar está a Bahia, com 2.569.437 beneficiários.
Em relação ao BPI, a Bahia está na segunda colocação, com 890.305 crianças até 6 anos beneficiadas, totalizando R$ 131,851 milhões. Só com o pagamento desse benefício, São Paulo soma R$ 177,406 milhões.
Apesar de o maior volume de beneficiários do Bolsa Família estar em um estado do Sudeste, a região que tem mais famílias atendidas é a Nordeste, com 9,74 milhões de pessoas (46%) e investimentos de R$ 6,79 bilhões. O Sudeste, com 6,32 milhões de beneficiários (30%), está em segundo lugar e teve um total de pagamentos de R$ 4,43 bilhões.
Depois vem o Norte, responsável por 2,58 milhões (12%) de famílias beneficiárias e pelo total de R$ 1,91 bilhão investidos; o Sul, com 1,42 milhão de pessoas atendidas (7%), que recebem R$ 1,01 bilhão; e o Centro-Oeste, com 1,13 milhão de lares beneficiados, 5% do total, e R$ 814,9 milhões em investimentos.
O terceiro estado com mais famílias cadastradas no PBF é o Rio de Janeiro, com 1,827 milhão. Na sequência, vêm Pernambuco, com 1,670 milhão, e Minas Gerais, com 1,618 milhão.
Mais benefícios
Os pagamentos de junho tiveram início na segunda-feira (19) e serão realizados até a sexta-feira (30), de acordo com o final do NIS (Número de Identificação Social). Este é o primeiro mês da implementação completa do programa, quando passam a valer todos os benefícios previstos na versão reformulada do PBF, incluindo a renda mínima de R$ 142 por integrante da família, de qualquer idade.
A partir de agora, serão pagos todos os meses três tipos de BVF (Benefício Variável Familiar), de R$ 50: o BVC (Benefício Familiar Criança), dado às famílias que têm membros com idade entre 7 e 11 anos; o BVA (Benefício Familiar Adolescente), voltado para os jovens de 12 a 18 anos; e o BVG (Benefício Familiar Gestante), pago a mulheres grávidas.
São Paulo também é o estado com o maior número de beneficiários nessas três modalidades, com 1,587 milhão de crianças de 7 a 11 anos (BVC), 285.950 adolescentes (BVA) e 111.670 mulheres grávidas (BVG).
Com a efetivação dos pagamentos complementares, o total destinado ao programa de transferência de renda é de R$ 14,97 bilhões em junho, um novo recorde, com aumento de 6,15% em relação a maio.
Até o fim do mês, 21,2 milhões de famílias serão beneficiadas, com um valor médio de R$ 705,40, o maior da história. Na comparação com o mês anterior, 9,8 milhões de famílias atendidas pelo programa começam a receber mais recursos a partir de junho.
Novo cálculo
O valor a ser pago a cada família cadastrada no Bolsa Família tem como base o Benefício Renda de Cidadania, de R$ 142, que será concedido a 54,6 milhões de pessoas e soma R$ 7,57 bilhões.
Dependendo da composição familiar, se o lar não atingir o valor mínimo de R$ 600, há o repasse do Benefício Complementar, que, neste mês, será pago a 19,4 milhões de famílias, no total de R$ 5,27 bilhões.
Em seguida, são aplicados os adicionais, como o Benefício Primeira Infância (R$ 150) e o Benefício Variável Familiar (R$ 50).
Neste mês, o governo paga, ainda, o Benefício Extraordinário de Transição a 223 mil famílias, no total de R$ 11,9 milhões, garantindo que ninguém receba menos do que ganhava no programa anterior.