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Saúde, educação e emprego são prioridades do brasileiro, diz pesquisa

Levantamento da CNI mostra também que foco deve ser no fortalecimento de programas de qualificação profissional

Economia|Do R7

A geração de empregos está entre as prioridades da economia
A geração de empregos está entre as prioridades da economia

O brasileiro considera que saúde, educação e geração de empregos devem ser as prioridades para o país nos próximos quatro anos. De acordo com a rodada de opinião pública da pesquisa Agenda de Prioridades, da CNI (Confederação Nacional da Indústria), divulgada nesta quinta-feira (22), essas áreas devem ser as principais políticas públicas do governo eleito.

“O Brasil precisa avançar ainda mais para voltar a crescer de forma sustentada, elevar a renda média da população e colocar-se entre os países mais desenvolvidos. Melhorar a qualidade da educação formal e ampliar a oferta do ensino profissional é fundamental para que os jovens se preparem adequadamente para atender às novas exigências do mercado de trabalho e possam enfrentar os crescentes desafios da era do conhecimento”, afirma o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.

Prioridades para os próximos 4 anos

Os brasileiros colocam como prioridade para a economia do país nos próximos anos a geração de empregos, apontada por 44% dos entrevistados — somadas a primeira e segunda escolhas. A redução de impostos e a redução da desigualdade social/pobreza vêm na sequência (com 26% das respostas cada), juntamente com o combate à inflação (24%), seguidos pelo controle dos gastos públicos (14%) e redução da taxa de juros (13%).

Os entrevistados também apontam os principais caminhos para que o governo eleito estimule o emprego. A redução dos impostos sobre a folha de pagamento aparece em 39% das respostas, juntamente com o fortalecimento de programas de capacitação profissional apontado por 38% da população — ambos os percentuais são a soma da primeira e da segunda opções.


Em seguida está a liberação de crédito para empresas investirem e/ou expandirem a capacidade produtiva, com 33% de respostas e a realização de novos aperfeiçoamentos na legislação trabalhista, apontados por 22% dos entrevistados.

“Para vencer as altas taxas de desemprego, que implicam um verdadeiro flagelo social, que atinge quase 10 milhões de trabalhadores, o Brasil precisa voltar a crescer de maneira mais consistente e superar alguns obstáculos estruturais. Entre eles, estão a precária qualificação da mão de obra, o elevado nível de informalidade das empresas, a baixa qualidade da educação e a reduzida produtividade”, afirma Robson Andrade. 

O levantamento foi realizado pelo Instituto FSB Pesquisa, que entrevistou 2.030 pessoas com idade a partir de 16 anos, nas 27 unidades da federação. A margem de erro no total da amostra é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%. As entrevistas foram feitas entre 16 e 21 de agosto de 2022.

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