O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) foi um dos participantes do lançamento da plataforma Contrata+Brasil, que tem como proposta facilitar o acesso dos MEIs (Microempreendedores Individuais) às licitações públicas. A iniciativa foi lançada no Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas, em Brasília, na terça-feira (11). No painel sobre desenvolvimento sustentável dos municípios, o presidente do Sebrae, Décio Lima, afirmou que instituição fará o possível para incluir, gerar renda e promover o desenvolvimento dos pequenos negócios.“São homens e mulheres que acordam de manhã e nunca desistiram de fazer sua própria renda. Os prefeitos e as prefeitas têm claramente esse dever de trazer os pequenos negócios para as compras públicas, abraçar esta pequena economia e garantir uma cidade mais justa e inclusiva para resolvermos as feridas sociais”, disse durante o evento.A primeira fase do Contrata+Brasil é focada apenas nas pequenas empresas, com a premissa de conectá-las aos compradores públicos, como prefeituras, governos estaduais e os órgãos do governo federal. Segundo o escopo do projeto, o montante inicial tem potencial de quase R$ 6 milhões por ano para os MEIs.Em entrevista exclusiva à RECORD, Décio Lima afirmou que as compras públicas são um cenário ideal para induzir o desenvolvimento local.“Na medida que uma prefeitura compra do seu próprio munícipe aquilo que é fundamental para ela produzir a vida pública na cidade, ela aquece sua economia local.”Ele também destacou que o Sebrae pretende garantir a formalização do setor da pequena economia nacional, de forma segura e sustentável. Segundo ele, o mercado não foi feito para os pequenos. Por isso, eles precisam de uma mão estendida para ter segurança, garantia de longevidade e a realização der um processo de crescimento de escala.“O nosso desafio é permanente, pois são justamente os pequenos negócios que hoje garantem a sustentabilidade do planeta. São os que menos agridem e, portanto, são os grandes exemplos na produção dos processos econômicos”, disse o presidente do Sebrae.*Sob supervisão de Leonardo Meireles