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Setor de serviços perde força após atingir recorde histórico, e recua 0,4% em agosto

Na comparação contra agosto de 2023, o setor teve expansão de 1,7% no mês, quinto resultado positivo consecutivo

Economia|Do R7, em Brasília

Em julho, setor atingiu índice histórico Paulo Pinto/Agência Brasil/Arquivo

A PMS (Pesquisa Mensal de Serviços) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostrou que o setor de serviços no país recuou 0,4% em agosto, o que interrompeu uma crescente de dois meses. Porém, o segmento ainda se encontra 15% acima do nível de fevereiro de 2020, período de pré-pandemia, e 0,4% abaixo de julho de 2024, quando o índice atingiu um recorde histórico. “Em agosto, os serviços mostraram uma pequena devolução do ganho de 1,6% registrado nos dois meses anteriores. Percebemos uma redução de receita nas empresas que atuam com exibição de cinema; correios; transporte aéreo, telecomunicações e atividades jurídicas”, explicou Rodrigo Lobo, gerente da PMS.

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Na comparação com agosto do ano passado, o setor registrou uma expansão de 1,7% no mês, o quinto resultado positivo consecutivo. Já no acumulado do ano, o volume cresceu 2,7% frente ao mesmo período de 2023. O indicador dos últimos 12 meses também mostra um avanço de 1,9% em agosto de 2024, repetindo as últimas taxas de junho e julho.

Ainda segundo Lobo, os destaques negativos, em termos de setor, ficou com o setor de informação e comunicação, “pressionado pelos serviços audiovisuais [onde o levantamento apura o desempenho dos cinemas] e por telecomunicações”.

Atividades

O resultado negativo de agosto foi acompanhado por duas das cinco atividades de divulgação investigadas, com destaque para recuo de 6,6% dos serviços audiovisuais. ”A queda da receita dos cinemas está relacionada ao fato de julho ter sido um mês de recesso escolar e ir ao cinema é um programa bem comum nessa época do ano. Assim, tivemos uma queda nas receitas das salas de cinema em agosto frente a julho”, disse Lobo.


A outra retração veio dos transportes (-0,4%), segunda queda seguida, acumulando uma perda de 2%. O recuo foi influenciado, principalmente, pelo transporte aéreo (-4%).

Destaques positivos

Em contrapartida, outros serviços (1,4%) e serviços prestados às famílias (0,8%) registraram avanços. O primeiro acumulou uma expansão de 1,7% no período julho–agosto, enquanto o segundo teve um ganho acumulado de 4,7% entre os meses de maio e agosto. Já o setor de serviços profissionais, administrativos e complementares (0%) ficou estável em agosto.


Resultado por estado

Regionalmente, em comparação com junho, 20 das 27 Unidades da Federação assinalaram retração no volume de serviços em agosto, acompanhando a queda observada no resultado nacional.

Entre os locais que apontaram taxas negativas nesse mês, estão Distrito Federal (-9,4%) e o Rio de Janeiro (-1,6%), seguidos por Minas Gerais (-1,1%), Goiás (-2,3%), São Paulo (-0,1%) e Pará (-2,7%).


Em contrapartida, Mato Grosso (2,1%) e Bahia (1,2%) exerceram as principais influências positivas do mês.

Turismo

O índice de atividades turísticas ficou estável (0,0%) frente ao mês imediatamente anterior, após ter recuado 0,8% em julho.

Com isso, o segmento de turismo se encontra 6,9% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 0,8% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014.

Na análise regional, a maior parte dos locais assinalaram retração (11 dos 17 pesquisados). As influências negativas mais relevantes ficaram com São Paulo (-0,8%) e Rio de Janeiro (-2,1%), seguidos por Minas Gerais (-1,7%) e Pará (-7,9%).






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