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Shein promete investir R$ 750 mi para ter produção no Brasil

Varejista vai criar uma rede de fabricantes do setor têxtil e vender produtos feitos no país, em parceria com comerciantes locais 

Economia|Do R7

Logotipo no escritório da Shein em Singapura
Logotipo no escritório da Shein em Singapura Logotipo no escritório da Shein em Singapura

A varejista chinesa Shein anunciou nesta quinta-feira (20) que vai investir R$ 750 milhões no Brasil nos próximos anos, para estabelecer uma rede com milhares de fabricantes do setor têxtil no país.

A companhia também disse que pretende ter um marketplace para produtos e vendedores brasileiros.

Além disso, afirmou que pretende fazer parcerias com cerca de 2.000 fabricantes locais, o que deve gerar 100 mil empregos nos próximos três anos.

A empresa, conhecida por sua atuação no mercado de fast fashion, é uma das mais procuradas pelo público jovem, principalmente feminino.

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Em reunião nesta quinta com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a plataforma de comércio eletrônico se comprometeu a nacionalizar 85% das vendas em até quatro anos, ou seja, até o final de 2026, cerca de 85% das vendas da varejista no no Brasil devem ser de produtos de fabricantes e vendedores locais. 

Os anúncios feitos pela companhia ocorreram depois da missão brasileira à China e após o governo anunciar o fim da isenção tarifária sobre mercadorias de até US$ 50 e voltar atrás dessa decisão

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A medida, que recebeu intensas críticas da população, foi revista pelo governo, que pretendia arrecadar cerca de R$ 8 bilhões ao ano com o fim da isenção para as transações entre pressoas físicas.

"Nosso objetivo é apoiar os fabricantes e fornecedores brasileiros para que possam aumentar seu alcance e crescimento no Brasil, bem como agir como um bloco de construção para futuras oportunidades globais", afirmou o presidente da Shein no Brasil, Felipe Feistler, em comunicado emitido pela companhia.

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Leia mais: Pix bate recorde mensal em março, com mais de 3 bilhões de transações

"Temos visto grande sucesso no Brasil desde nosso lançamento, em 2020 e, com a crescente demanda dos consumidores, vimos a oportunidade de localizar mais a nossa cadeia de fornecimento", disse Marcelo Claure, presidente do conselho da Shein para a América Latina, no mesmo comunicado.

Segundo a empresa, o investimento prometido na conversa com Haddad será usado para fornecer tecnologia e treinamento aos fabricantes nacionais, para que possam atualizar suas operações para o modelo sob demanda, adotado pela Shein. Segundo a companhia, essa estratégia vai permitir que os produtores locais gerenciem melhor suas encomendas, reduzam o desperdício e o excesso de estoque.

Todas essas informações foram confirmadas pela Shein em uma carta, entregue ao ministro Haddad.

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