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Supermercados devem abrir 16 mil vagas para Copa, Black Friday e Natal

Associação do setor estima fechar 2022 com aproximadamente de 600 mil colaboradores e crescimento das vendas de 2%

Economia|Do R7

Do total de vagas, 7.000 deverão ser abertas na região metropolitana da capital paulista
Do total de vagas, 7.000 deverão ser abertas na região metropolitana da capital paulista

Os supermercados devem abrir 16 mil vagas de trabalho até o fim do ano no estado de São Paulo, impulsionados pelo consumo gerado em razão da Copa do Mundo, da Black Friday e das festas de fim de ano. A duas últimas representam as maiores vendas anuais do setor.

Do total de vagas, 7.000 deverão ser abertas na região metropolitana da capital paulista. “Estamos otimistas com este terceiro trimestre. É uma boa época para quem está em busca de uma colocação, porque o segmento está aquecido”, afirma Carlos Corrêa, diretor-geral da Apas (Associação Paulista de Supermercados).

Depois de fechar postos nos três primeiros meses do ano, os supermercados passaram a contratar a partir de abril, o que resultou em um saldo de 3.445 vagas criadas de janeiro a agosto.

Segundo estimativa da Apas, o setor deve fechar 2022 com cerca de 600 mil colaboradores, ou 21% dos postos do comércio no estado. A Apas também projeta para este ano um crescimento das vendas de 2% em relação às de 2021.


Com a perspectiva de contratações para o fim do ano, Rubens Moura, professor de microeconomia da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio, acredita que o movimento pode impulsionar a economia.

“O Brasil está em um processo de recuperação da economia e controle inflacionário. Pode ser que os empresários estejam receosos com a recuperação da economia, com os resultados das eleições ou também possam estar investindo em plataformas digitais para diminuir custos e aumentar o alcance das vendas”, afirma Moura.


De acordo com dados do  BGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados nesta quinta-feira (27), o desemprego no Brasil segue em queda e chegou a 8,7% no trimestre encerrado em setembro. O percentual é o menor apurado desde julho de 2015 (8,4%).

“O que impulsiona o emprego é justamente a confiança do empresário em executar os projetos para novos empreendimentos e a expansão dos atuais. Contudo, a confiança vem de expectativas favoráveis ao ambiente de negócios e conjuntura econômica. O Estado tem um papel importante de prover este cenário, que faz o empresário produzir, gerar renda e emprego. O trabalho gera demanda e mais expectativas para o crescimento econômico, criando, assim, um círculo virtuoso”, explica.

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