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Taxa de desemprego fica estável na região metropolitana de São Paulo

Segundo pesquisa, índice de desemprego passou de 15,3% em janeiro para 15,5% em fevereiro, totalizando 1,71 mil pessoas sem ocupação

Economia|Da Agência Brasil

Segundo Dieese, desemprego ficou estável na Grande SP
Segundo Dieese, desemprego ficou estável na Grande SP

Em fevereiro, a taxa de desemprego ficou praticamente estável na Região Metropolitana de São Paulo, segundo a pesquisa divulgada hoje (26) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade). O índice de desemprego passou de 15,3% em janeiro para 15,5% em fevereiro, totalizando 1,71 mil pessoas sem ocupação.

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Em comparação com fevereiro de 2018, quando 16,4% da população economicamente ativa estava sem trabalho, o nível de desemprego registra queda. No período, o contingente de desempregados teve redução de 90 mil pessoas. Entre janeiro e fevereiro deste ano, o número de pessoas sem emprego aumentou em 12 mil.

O município de São Paulo teve alta de 14,4% na taxa de desemprego de janeiro para 14,9% no último mês de fevereiro. Na região leste da Grande São Paulo, que inclui Guarulhos e Mogi das Cruzes, o nível de desemprego passou de 17,7% para 19,3%. A região do ABC teve queda de 16,5% para 14,8%.

Em 12 meses, o setor de serviço foi o que mais abriu vagas, em um total de 95 mil novos postos, uma elevação de 1,7%. O comércio e reparação de veículos criou mais 90 mil postos, crescendo 5,6%. A construção, por outro lado, fechou 74 mil vagas, reduzindo em 12% o nível de emprego no setor.


Ocupados e rendimentos

O número de ocupados na região metropolitana passou de 9,4 milhões em janeiro para 9,32 milhões em fevereiro. O setor de serviços foi o que mais fechou postos de trabalho, com o corte de 85 mil vagas. Enquanto o comércio e reparação de veículos abriu 24 mil novos postos.

Entre janeiro de 2018 e janeiro de 2019, o rendimento médio dos ocupados passou de R$ 2.145 para R$ 2.077, uma retração de -3,2%. O rendimento médio dos assalariados caiu de R$ 2.202 em janeiro do ano passado para R$ 2.145 no primeiro mês de 2019.

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