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Taxa de juros tende a cair ao longo de 2026, segundo economista

BC aponta para o governo que gastos públicos precisam diminuir

Economia|Do R7

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  • Banco Central afirma que a Selic, atualmente em 15% ao ano, é suficiente para controlar a inflação.
  • A expectativa do economista Miguel Daoud é que os cortes na taxa de juros comecem em 2026, mas a Selic continuará alta no início do ano.
  • O custo da dívida pública, próximo a R$ 1 trilhão por ano e representando 80% do PIB, impede a redução imediata da Selic.
  • Daoud ressalta que é necessário cortar gastos públicos para viabilizar a queda dos juros, mas não há expectativa de cortes em 2025 devido às eleições.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O Banco Central afirmou nesta terça-feira (11) que o cenário econômico tem evoluído conforme o previsto e reforçou a confiança de que a atual taxa básica de juros, a Selic, é suficiente para levar a inflação à meta.

A avaliação consta na ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), realizada na semana passada, quando a Selic foi mantida em 15% ao ano.


Governo não pretende baixar os gastos públicos como pede o BC, aponta economista Reprodução/RECORD NEWS

Para o economista Miguel Daoud, embora o mercado projete o início do ciclo de cortes a partir de janeiro de 2026, a expectativa é de que os juros sigam elevados no início de 2026.

“Se vai começar, a gente não sabe, mas a expectativa é de que a taxa de juros, no começo de 2026, vai continuar alta”, avaliou ao Conexão Record News de terça-feira (11). Segundo ele, o custo da dívida pública, que já se aproxima de 80% do PIB (Produto Interno Bruto), é um dos fatores que impedem a redução imediata da Selic.


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Daoud aponta que o recado do Banco Central é claro: para que os juros caiam, é preciso cortar gastos públicos. “O custo da dívida está navegando em torno de R$ 1 trilhão por ano. [...] Quando a gente olha as necessidades do Brasil em termos de implementação de investimentos, implementação de medidas sociais”, explica.

Apesar da sinalização técnica, o economista avalia que dificilmente haverá cortes de despesas em 2025, ano que antecede as eleições.

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