Transporte por app, café e jogos de azar ficam mais caros e são vilões da inflação em 12 meses
Preços de alimentos seguem em alta: abobrinha encarece 39,33%, pimentão, 27,98%, e cenoura, 21,78%
Economia|Clarissa Lemgruber, do R7, em Brasília
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Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Os preços de serviços e itens do dia a dia continuaram pressionando o bolso do consumidor no acumulado dos últimos 12 meses. Dados mais recentes do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial do país, mostram que o transporte por aplicativo, o café moído e alimentos como a abobrinha lideraram as maiores altas do período, puxando a inflação persistente.
O transporte por aplicativo teve a maior elevação entre os itens monitorados, com alta de 52,86%. O café moído, presente no consumo doméstico de grande parte das famílias, avançou 48,13% no período. Já os cigarros tiveram aumento de 24,23%.
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Os jogos de azar também aparecem entre os principais vilões, com alta de 15,17%. As carnes, item de grande peso na alimentação do brasileiro, acumularam avanço de 12,24%.
No transporte público, a integração tarifária avançou 13,44%, e o transporte coletivo no geral ficou 11,63% mais caro, reforçando o impacto do deslocamento nas despesas mensais.
Outros produtos também tiveram reajustes relevantes. O café solúvel encareceu 28,71%, acompanhando o avanço do grão utilizado em casa.
Entre os alimentos, destacaram-se abobrinha (39,33%), peixes como o pintado (34,35%) e o peroá (27,97%), além do pimentão (27,98%) e da cenoura (21,78%).
Chocolates e achocolatado em pó avançaram 21,07%, enquanto chocolates em barra e bombons subiram 24,9%.
No setor de serviços, fisioterapia ficou 20,15% mais cara. Já o grupo de joias e bijuterias — influenciado tanto por demanda quanto por variações cambiais — registrou aumento de 20,57%.
Bebidas e infusões tiveram alta acumulada de 16,35%, e o tradicional cafezinho consumido fora de casa subiu 15,54%, refletindo o encarecimento do produto em diferentes formas de consumo.
A lista de aumentos inclui ainda produtos comuns na cesta doméstica, como azeite, leite de coco e ovos, além de cortes bovinos como lagarto, acém e alcatra, que ficaram entre 12% e 15% mais caros no período.
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