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Três são presos por fraude em 54 benefícios previdenciários em SP

Grupo gerou prejuízo de R$ 4 milhões aos cofres públicos ao inserir dados falsos e sacar dinheiro. Foco era em pensões por morte

Economia|Do R7

Força-tarefa contou com a participação de agentes da PF e servidores do Ministério da Economia
Força-tarefa contou com a participação de agentes da PF e servidores do Ministério da Economia

Uma força-tarefa constituída pela Polícia Federal e Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia Previdenciária prendeu temporariamente, na manhã desta quarta-feira (23), três pessoas acusadas de participar de grupo criminoso responsável por fraudar 54 benefícios previdenciários.

Além das prisões, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão na capital paulista, Guarulhos e Ferraz de Vasconcelos, as duas últimas na região metropolitana de São Paulo. Os envolvidos responderão por associação criminosa, estelionato previdenciário, inserção de dados falsos em sistemas de informações, dentre outros. Se somadas, as penas podem chegar a mais de 30 anos de prisão.

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Segundo as investigações, o grupo criminoso promovia a inclusão fraudulenta nos sistemas do INSS de dependentes/curadores fictícios em benefícios previdenciários, em sua maioria pensões por morte, com o objetivo de obter valores retroativos indevidos.

Conforme nota do Ministério da Economia, a apuração teve início com a prisão em flagrante de duas pessoas, na cidade de Feira de Santana (BA), em maio de 2020, quando tentavam sacar cerca de R$ 80 mil de um benefício reativado utilizando dados alterados. Eles se apresentaram como supostos dependentes/curadores.


As autoridades dizem que o valor do prejuízo estimado com as fraudes já supera R$ 4 milhões, referente aos 54 benefícios previdenciários suspeitos. "No entanto, o valor da economia projetada, considerando a expectativa de sobrevida da população brasileira, seria superior a R$ 100 milhões, número que provavelmente será superior com o avançar das investigações", diz o texto.

A ação, batizada de Operação Senha, contou com a participação de 20 policiais federais e dois servidores da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.

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