Última superquarta do ano acontece nesta semana; economista analisa projeções do mercado
Enquanto Estados Unidos devem registrar queda da taxa, Copom deve manter a Selic em 15% ao ano no Brasil
Economia|Do R7
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Nesta semana ocorre a última superquarta de 2025, momento em que os Bancos Centrais americano e brasileiro divulgam seus posicionamentos sobre as taxas de juros nacionais.
O momento é de grande expectativa para os mercados internacionais com a possível sinalização de um cenário otimista para o próximo ano. Enquanto no âmbito nacional analistas dão como praticamente certo que o BC deve manter a taxa Selic inalterada em 15% ao ano, no caso americano novos cortes são esperados.
Para o economista Ricardo Buso, tais projeções devem se confirmar ao fim dos encontros das autoridades monetárias. Para Washington, ele pontua que, apesar do shutdown que parou as medições de parâmetros econômicos, um dos fatores cruciais que devem ajudar na redução das taxas foi a desaceleração dos gastos da população, o que reflete na diminuição da inflação. Desta forma, ele prevê que o FED deva estabelecer a taxa básica americana entre 3,25% e 3,5% ao ano.
Porém, para a entidade brasileira, o economista aponta que, mais do que a manutenção da Selic nos 15% já previstos, o mais importante para os analistas do mercado é checar quais os posicionamentos do BC para embasar a decisão, o que pode dar dicas de como serão decisões futuras.
“O foco agora do mercado, dos agentes, está muito mais nas mensagens do Banco Central, nas mensagens do Copom (Comitê de Política Monetária), tanto pelo comunicado que sai no dia da reunião, quanto pela ata aí uma semana depois, porque a ideia é tentar decifrar quais são os próximos passos, porque é majoritário, mais de 80% acredita que no primeiro trimestre de 2026 pode começar um movimento de corte de juros”, afirma Buso em entrevista ao Conexão Record News desta segunda-feira (8).
Apesar de uma grande expectativa de que ocorra um corte no primeiro trimestre de 2026, o economista lembra haver reuniões do Copom em janeiro e março, o que pode atrasar algumas dessas estimativas. Ademais, ele aponta que, neste momento, uma taxa menor nos EUA e mais elevada no Brasil ajuda a trazer mais investimentos ao país, além de ajudar a inflação, que deve fechar o ano próxima do teto da meta.
“Então, renda a mais pode significar pressões adicionais. Então, o que temos é que até a semana passada, esperávamos fechar 2026 com juros em 12% ao ano, uma retirada de 3 pontos percentuais. Essa semana, hoje, o mercado já espera 12,25%. O cenário vem mostrando uma ligeira piora” completa.
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