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Uso do cartão de crédito como renda adicional ‘custa muito caro’, afirma economista

Mais de 80 milhões de brasileiros estão endividados, segundo o Serasa; total de dívida chega a R$ 509 bilhões no país

Economia|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Mais de 80 milhões de brasileiros estão inadimplentes, acumulando R$ 509 bilhões em dívidas.
  • O cartão de crédito, facilmente acessível, possui taxas de juros extremamente altas, chegando a 400% ao ano no rotativo.
  • O economista Ricardo Buso recomenda o uso do débito automático para evitar o parcelamento das faturas.
  • Em casos de imprevistos, é aconselhável buscar outras linhas de crédito com juros menores.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O uso do cartão de crédito como complemento de renda revela a vulnerabilidade financeira das famílias brasileiras. De acordo com dados do Serasa, mais de 80 milhões de pessoas estão endividadas, acumulando 321 milhões de débitos ativos que totalizam cerca de R$ 509 bilhões no país. Em média, cada brasileiro carrega aproximadamente R$ 1.580 em dívidas atrasadas.

“O grande problema é que nós temos várias modalidades de crédito. Só que a mais fácil de ser usada e está à mão é justamente o cartão de crédito. Só que é importante ter em mente que juros estão diretamente relacionados ao risco, e cartão de crédito é uma modalidade que quase todo mundo tem, sem grandes análises de risco. Por isso, ele cobra mais”, comenta o economista Ricardo Buso.


Rotativo do cartão de crédito está em quase 400% ao ano Reprodução/Record News

Em entrevista ao Conexão Record News desta sexta-feira (12), Buso explica que a taxa básica de juros, mantida a 15% pelo Banco Central, impulsiona o cenário de endividamento.

“Enquanto a taxa básica de juros da economia está em 15% ao ano, o rotativo do cartão de crédito, aquela história de chegar a fatura e não pagar o total, está por volta de 400% ao ano”, diz o especialista.


Segundo Buso, quanto maior o endividamento no cartão de crédito, maior será o comprometimento do orçamento familiar com o pagamento do valor principal e dos juros — que consomem uma parcela significativa e podem gerar a chamada “bola de neve”, difícil de controlar.

O economista ressalta que parcelar a fatura não é uma boa opção: “Se houver um imprevisto, algo realmente que não dá para contornar, precisa procurar outras linhas de crédito, mas a fatura tem que ser paga integralmente sempre.”


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