O volume de vendas do comércio varejista ficou estável em março, em comparação com fevereiro, quando havia subido 1%. A média móvel trimestral cresceu 1,2% no trimestre encerrado em março. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada nesta terça-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).No ano, o acumulado é de 5,9%. Já nos últimos 12 meses, resultado é alta de 2,5%.Com a estabilidade registrada em março, após a expansão de janeiro e fevereiro, o nível recorde da série do índice de base fixa ajustado sazonalmente se desloca de fevereiro para março de 2024, representando uma diferença de patamar de 3,8% em relação a dezembro de 2023, último mês a registrar queda. Com isso, o varejo fecha o primeiro trimestre com crescimento de 5,9% em relação ao mesmo período de 2023, sexta alta consecutiva nessa comparação.Em março de 2024, na série com ajuste sazonal, houve predominância de taxas negativas, atingindo sete das oito atividades pesquisadas: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-8,7%), móveis e eletrodomésticos (-2,4%), livros, jornais, revistas e papelaria (-1,1%), combustíveis e lubrificantes (-0,6%), tecidos, vestuário e calçados (-0,4%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,3%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,1%). Por outro lado, apenas o setor de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,4%) apresentou alta no mês.Na série sem ajuste sazonal, o varejo teve crescimento de 5,7% em março deste ano na comparação com o mesmo mês do ano anterior.No período, houve predominância de taxas negativas, com cinco das oito atividades registrando recuo: • livros, jornais, revistas e papelaria (-16,2%)• equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-12,4%)• combustíveis e lubrificantes (-4,9%)• móveis e eletrodomésticos (-4,0%)• tecidos, vestuário e calçados (-0,9%)Em contraponto, três setores apresentaram crescimento nesta comparação: outros artigos de uso pessoal e doméstico (13,1%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (11,4%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (8,6%). Considerando o comércio varejista ampliado, houve queda em material de construção (-9,4%) e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (-23,0%). A atividade de veículos e motos, partes e peças teve alta de 1,8% nesta mesma comparação.