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Vendas do comércio recuam em setembro pelo 2º mês seguido

Recuo de 1,3% na comparação com agosto faz atividade varejista retornar ao mesmo nível de fevereiro de 2020, indica IBGE

Economia|Do R7

Comércio amarga nova série negativa
Comércio amarga nova série negativa

As vendas do comércio recuaram 1,3% em setembro, na comparação com agosto, e fecharam o mês com o segundo resultado consecutivo, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A sequência negativa ocorre depois das atividades do setor saltarem 1,2% em julho e atingirem nível recorde. Com as movimentações, o varejo figura em patamar semelhante ao de fevereiro do ano passado, último mês sem restrições causadas pela pandemia do novo coronavírus.

"Depois da grande queda de abril do ano passado, início da pandemia, veio uma recuperação muito rápida que levou ao patamar recorde de outubro e novembro de 2020. Depois tivemos um primeiro rebatimento com uma nova queda forte em dezembro e dois meses variando muito próximo do mesmo nível pré-pandemia, até março, mês a partir do qual houve nova trajetória de recuperação”, analisa Cristiano Santos, gerente responsável pela pesquisa.

Desde fevereiro de 2020, foram três picos negativos (abril de 2020, março de 2021, e setembro de 2021) e pelo menos dois picos de altas (outubro e novembro de 2020 e julho de 2021). Neste ano, o comércio varejista acumula crescimento de 3,8% e nos últimos 12 meses, alta de 3,9%, segundo os dados da PMC (Pesquisa Mensal do Comércio).


Na comparação com setembro de 2020, o comércio varejista recuou 5,5% com sete taxas negativas entre as oito atividades pesquisadas. O único setor a registrar taxa no campo positivo foi de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (+4,3%).

Setores

Entre as oito atividades pesquisadas, seis tiveram taxas negativas em setembro. As quedas mais partiram de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-3,6%), móveis e eletrodomésticos (-3,5%), combustíveis e lubrificantes (-2,6%). No entanto, a atividade de maior peso na formação da taxa de setembro foi a de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,5%).

No comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, veículos e materiais de construção, o volume de vendas caiu 1,1% em setembro, ante a agosto. O impacto negativo foi resultado da queda de 1,7% da comercialização de veículos, motos, partes e peças e de 1,1% de materiais de construção.

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