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Vitória, Florianópolis e São Paulo têm m² mais caro entre as capitais brasileiras

Preço médio de venda dos imóveis do país foi de R$ 9.366/m²; Rio e São Paulo lideram lista de bairros mais caros

Economia|Do R7, em Brasília

Preços de imóveis aumentaram 7,73% em 2024 Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Comprar um imóvel residencial ficou, em média, 7,73% mais caro em 2024. A variação anual foi a maior desde 2013, quando os preços subiram 13,74%. Entre as capitais com o metro quadrado médio mais caro do país, Vitória (ES), Florianópolis (SC) e São Paulo (SP) lideram a lista do índice FipeZAP de Venda Residencial, divulgado nesta terça-feira (7). A pesquisa, que monitora os preços de imóveis residenciais em 56 cidades do país, mostrou que o valor médio de venda dos imóveis foi de R$ 9.366/m². Cinco capitais ficaram de fora do levantamento (Palmas, Boa Vista, Rio Branco, Macapá e Porto Velho).

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Considerando essa base, um apartamento de 50 metros quadrados custou, em média, R$ 468,3 mil. O valor é calculado com base em informações da amostra de anúncios de imóveis residenciais disponibilizados para venda em dezembro de 2024.

Entre os tipos analisados, os imóveis residenciais com um dormitório se destacaram pelo preço médio de venda mais elevado (R$ 11.130/m²), contrastando com o menor valor de unidades de dois dormitórios (R$ 8.387/m²).

Veja o preço médio do metro quadrado nas capitais:


  • Vitória (R$ 12.287/m²)
  • Florianópolis (R$ 11.766/m²)
  • São Paulo (R$ 11.374/m²)
  • Curitiba (R$ 10.703/m²)
  • Rio de Janeiro (R$ 10.289/m²)
  • Belo Horizonte (R$ 9.365/m²)
  • Brasília (R$ 9.325/m²)
  • Maceió (R$ 9.173/m²)
  • Recife (R$ 8.089/m²)
  • Fortaleza (R$ 8.031/m²)
  • Goiânia (R$ 7.929/m²)
  • São Luís (R$ 7.440/m²)
  • Belém (R$ 7.405/m²)
  • Porto Alegre (R$ 7.111/m²)
  • Manaus (R$ 7.061/m²)
  • João Pessoa (R$ 6.890/m²)
  • Salvador (R$ 6.766/m²)
  • Cuiabá (R$ 6.099/m²)
  • Campo Grande (R$ 5.769/m²)
  • Teresina (R$ 5.628/m²)
  • Natal (R$ 5.613/m²)
  • Aracaju (R$ 5.163/m²)

Os imóveis com um dormitório lideraram o aumento no ano, com variação acumulada de 8,71%. Na sequência, estão unidades com três dormitórios (8,08%), dois dormitórios (7,16%) e quatro ou mais dormitórios (6,24%).

A valorização imobiliária foi registrada em 55 das 56 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP de Venda Residencial, incluindo todas as 22 capitais, principalmente das regiões Sul e Nordeste.


4 das 5 cidades mais caras ficam em Santa Catarina

Segundo o levantamento, das cinco cidades mais caras do país, quatro estão em Santa Catarina. A campeã é Balneário Camboriú (SC), onde o preço médio do metro quadrado custa R$ 13.911. No caso de uma residência de 50 metros, por exemplo, o valor é de R$ 695,5 mil.

Em seguida, aparece Itapema (SC), com o metro quadrado valendo R$ 13.721. O terceiro lugar ficou com Vitória (ES) (R$ 12.287), seguido por Itajaí (SC) e Florianópolis (SC), onde o preço médio do metro quadrado é R$ 11.857 e R$ 11.766, respectivamente.


A cidade com o metro quadrado mais barato é Betim (MG), custando R$ 4.280, em média.

Bairros

Quando se trata de bairros, Rio de Janeiro e São Paulo lideram a lista. Na capital fluminense, o Leblon tem o metro quadrado mais caro (R$ 24.119), uma variação positiva de 7% em 12 meses. Em seguida, aparecem Ipanema, com R$ 22.494 mil (+5,4%), e Lagoa com R$ 16.824 mil (+5,4%).

Já em São Paulo, o metro quadrado no Itaim Bibi ficou em torno de R$ 18,3 mil, um aumento de 7,4% em 12 meses, seguido por Pinheiros com R$ 17,8 mil (+9,6%), Jardins, com R$ 16,1 mil (8,4%), e Moema, com R$ 15,3 mil (6,4%).

Setor

A estimativa é que o setor da construção civil tenha crescido 4,1% em 2024. Para este ano, a expectativa é de uma desaceleração, com uma projeção inicial de expansão de 2,3%. Esses números foram destacados pela CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção).

Segundo a entidade, o desempenho foi impulsionado pelo aquecimento do mercado imobiliário, pela retomada de obras do Programa Minha Casa, Minha Vida, pelas obras relacionadas ao ano eleitoral, pelo dinamismo do mercado de trabalho e pela recuperação da economia brasileira.

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