Estudantes da rede estadual de São Paulo podem fazer recuperação em janeiro
DivulgaçãoEstudantes da rede estadual de São Paulo poderão participar do Projeto de Recuperação Intensiva. A iniciativa é focada nos alunos que tiveram frequência inferior a 75% do total de horas letivas e dá mais uma chance para passar para a série seguinte. A recuperação começa nesta terça-feira (4) e vai até o dia 21 de janeiro.
A recuperação é voltada para os estudantes tanto do ensino fundamental como do ensino médio, inclusive para aqueles matriculados no período noturno. No entanto, a prioridade é para alunos do 5º e 9º anos do ensino fundamental e 3ª série do ensino médio.
Serão 25 aulas semanais, com foco nos objetos de conhecimento e habilidades ainda não desenvolvidas pelo estudante, que poderão ser realizados em três turnos (diurno, vespertino e noturno), distribuídas em 5 aulas diárias, com duração de 45 minutos cada. Matemática e Ciências da Natureza, Linguagens (Língua Portuguesa, Arte e Inglês), Ciências Humanas e Projeto de Vida para anos finais do ensino fundamental e ensino médio, e Matemática, Língua Portuguesa, Ciências Humanas e Ciências da Natureza para Anos Iniciais do ensino fundamental.
No encerramento da recuperação, caberá ao Conselho de Classe a ser realizado em janeiro de 2022, diante da frequência dos estudantes, decidir se o estudante poderá prosseguir para o ano/série seguinte. Além disso, o Conselho deverá analisar o desempenho global do estudante, visando assegurar não só a continuidade de estudos, mas também o encaminhamento para recuperação contínua ao longo do ano letivo.
As escolas estaduais terão flexibilidade para organizar grupos de estudantes de diferentes anos/séries, formando agrupamentos com estudantes da mesma etapa de ensino que apresentem necessidades de aprendizagem semelhantes, considerando habilidades e faixa etária. Estudantes com deficiência múltipla, intelectual, visual, física, transtorno do espectro autista e altas habilidades/superdotação poderão contar com professor da Educação Especial, que ficará responsável pelo apoio ao professor regente, por meio do ensino colaborativo. Os estudantes com deficiência auditiva/surdez também poderão contar com apoio do intérprete de libras.