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Ensino superior a distância é ferramenta de inclusão

Segundo ministro da educação, jovens solteiros são maioria em cursos presenciais. Já a EaD recebe pessoas mais estabilizadas no trabalho

Educação|Agência Brasil

“Temos públicos distintos que buscam a EaD e a presencial", Soares
“Temos públicos distintos que buscam a EaD e a presencial", Soares “Temos públicos distintos que buscam a EaD e a presencial", Soares

Comparar os resultados da educação superior presencial e da EaD (educação a distância) “não é simples”, segundo o ministro da Educação, Rossieli Soares. O ministro defende a EaD como uma “importante ferramenta de inclusão”. De acordo com os resultados do Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), divulgados nesta terça-feira (9) pela pasta, os cursos presenciais tiveram melhor desempenho na avaliação.

“Temos claramente públicos prioritariamente distintos que buscam a EaD e a presencial. Mais jovens solteiros estão em número maior na presencial, no início da vida. Na EaD estão pessoas que estão mais estabilizadas no trabalho e querem continuar crescendo na carreira”, diz.

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De acordo com os dados divulgados pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), enquanto no ensino presencial 42,3% dos estudantes que fizeram o Enade em 2017 não trabalhavam, 46,6% dos estudantes de EaD trabalhavam 40h por semana ou mais.

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O último Censo da Educação Superior mostrou que as matrículas em cursos a distância cresceram 17,6% de 2016 para 2017, o maior salto desde 2008. A maior parte dos estudantes de EaD, 90,6%, está matriculada em instituições de ensino privadas.

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“Nenhuma profissão, nenhuma atividade, vai durar para sempre no mundo do trabalho. Essa possibilidade de EaD para o trabalhador é importantíssima. Vamos sempre precisar desse tipo de atendimento”, diz a presidente do Inep, Maria Inês Fini. 

Os resultados divulgados hoje mostraram que 6,1% dos cursos presenciais obtiveram o maior Conceito Enade e apenas 2,4% dos cursos a distância obtiveram a avaliação máxima. O resultado também foi diferente no IDD (Indicador de Diferença entre os Desempenhos Esperado e Observado), que mede o quanto o curso agregou para o desenvolvimento do estudante. Entre os presencias, apenas 6,4% obtiveram IDD 4 ou 5, indicando que agregaram muito ao estudante. Já nos cursos presenciais, esse percentual foi 21,6%.

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Os indicadores foram calculados a partir do Enade 2017, do qual participaram 451 mil estudantes de 10,6 mil cursos de 1,5 mil instituições de ensino. O Enade avaliou, no ano passado, cursos de bacharelados e licenciaturas das áreas exatas, licenciaturas e afins, além de cursos superiores de tecnologia de controle e processos industriais, informação e comunicação, infraestrutura e produção industrial.

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Segundo o ministro, a partir de quarta-feira (10), os relatórios do Enade estarão disponíveis na internet. Os documentos contêm os dados do Enade por área, por curso e por instituição de ensino. A apresentação feita nesta terça pelo ministro está disponível no portal do MEC.

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