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Educação

Estudantes brasileiros ficam entre 20 melhores em prêmio de inovação

Duas equipes se destacaram na competição internacional Global Innovation, que premia as principais inovações criadas em projetos de robótica

Educação|Karla Dunder, do R7

Equipe Biotech foi uma das 20 semifinalistas
Equipe Biotech foi uma das 20 semifinalistas

Duas equipes de estudantes brasileiros estão entre os 20 semifinalistas da competição internacional Global Innovation, que premia ideias inovadoras.

O evento contou com a participação de 40 mil estudantes de todo o mundo e é organizado pela FIRST (For Inspiration and Recognition of Science and Technology). A proposta do prêmio está em valorizar as ideias mais inovadoras de cada temporada de competição da robótica educacional. No Brasil, a organização fica a cargo do Sesi (Serviço Social da Indústria).

As equipes Titans L.J., de Goiás, e Biotech, de São Paulo, tinham como desafio criar soluções inovadoras a partir do tema City Shaper – Construindo Cidades Inteligentes - que pudessem ser implantadas pela gestão pública. 

Os estudantes de Goiás perceberam que o fruto jamelão, ao cair das árvores nas ruas, deixa uma camada de gordura sobre o asfalto, provocando muitos acidentes. "Buscamos um solvente que não agredisse a natureza, que fosse 100% biodegradável e que a gente pudesse aplicar na malha asfáltica sem prejudicar o pavimento", explica a estudante Lorrany Gonçalves Cirqueira, 15 anos. "Passamos a pesquisar solventes naturais e chegamos ao limoneno. Componente presente dentro da casca da laranja."


Em testes, com o apoio de pesquisadores da Universidade Federal de Goiás, a equipe conseguiu comprovar que o solvente retira toda a camada gordurosa deixada pelo jamelão. "Optamos pela laranja porque o Brasil é o maior produtor do mundo e teríamos mais recursos para fazer o projeto e colocá-lo em prática."

A equipe Titans, de Goiás, pensou em solução com cascas de laranja
A equipe Titans, de Goiás, pensou em solução com cascas de laranja

Já a equipe de Barra Bonita, interior de São Paulo, desenvolveu um selante asfáltico que atua se expandindo e bloqueando a ação nociva da água, um dos principais responsáveis por rachaduras em ruas e avenidas. O objetivo da equipe Biotech é acabar com a formação de buracos nas estradas e vias públicas.

Para isso, os jovens pesquisadores contaram com o apoio de um químico, entrevistaram engenheiros e chegaram à lignina, um selante sustentável que pode ser extraído do bagaço da cana-de-açúcar.

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