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O Futuro do Trabalho, pesquisa realizada pelo Fórum Econômico Mundial em parceria com a Fundação Dom Cabral, avaliou 803 empresas, de 27 setores, em 45 países. O levantamento mostra que 84 milhões de postos de trabalho serão perdidos e 69 milhões devem ser criados. Confira quais as dez profissões que vão nascer e quais devem acabar nos próximos anos
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As profissões que devem desaparecer estão relacionadas aos avanços tecnológicos, que substituirão por máquinas trabalhos como o de caixa de banco
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Funcionários dos Correios, responsáveis por vendas de selos, ordens de pagamento, caixas, envelopes e embalagens para os clientes, vão deixar de existir
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Como boa parte dos estabelecimentos já oferece a opção de compra automatizada, caixas e cobradores perderão a sua função
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Escriturários de entrada de dados, que editam, revisam e arquivam faturas para pagamento, não serão mais necessários
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Secretários administrativos e executivos, que organizam demandas e atendem clientes, serão substituídos por máquinas
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Assistentes de registro de produto e estoque, que organizam a entrada e saída de produtos, deixarão de existir
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Escriturários de contabilidade, responsáveis por atender clientes, conferir documentos e relatórios, realizar lançamentos em contas e acompanhar a movimentação financeira, terão suas funções feitas por inteligência artificial
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Até legisladores e oficiais judiciários, que compõem e criam leis, vão deixar de existir
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Atendentes estatísticos, financeiros e de seguros serão substituídos por sistemas digitais, que poderão fazer os cálculos, controlando as movimentações de recursos e realizando renovações de contrato
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Vendedores de porta em porta e ambulantes darão lugar a entregas feitas na casa dos consumidores a partir de sistemas eletrônicos
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Já as profissões em alta e que vão se destacar no futuro estão ligadas a tecnologia, ampliação do acesso digital e aplicação de ESG, que preza pela sustentabilidade e consciência social. Entre os trabalhos estão os de especialistas em inteligência artificial e aprendizagem de máquina, que devem saber gerenciar as novas máquinas criadas
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Especialistas em sustentabilidade se tornam cada vez mais necessários, com o aumento da temperatura do planeta. Eles são essenciais para que as empresas possam aplicar o ESG (ambiental, social e governança), que se preocupa com os impactos da produção no mundo
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Outra profissão importante será a do analista de inteligência de negócios, responsável por fazer o mapeamento, a segmentação e o estudo do mercado para identificar riscos e oportunidades de negócio
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Já o analista de segurança da informação atuará no ambiente digital ao definir a arquitetura tecnológica necessária para promover a privacidade dos dados. Ele vai trabalhar com análise de sistemas, levantamento de vulnerabilidades, mapeamento de riscos e implementação de soluções
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Os engenheiros de fintechs vão redesenhar a área de serviços financeiros com processos inteiramente baseados na tecnologia
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Cientistas e analistas de dados vão comparar estatísticas para identificar tendências e padrões dentro do enorme volume de informações obtidas por meios digitais ou analógicos
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Engenheiros de robótica serão responsáveis por criar, desenvolver e implementar robôs e máquinas automatizadas dentro da indústria de diversos setores
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Já o especialista em big data será capaz de tratar, analisar e obter informações a partir de enormes e complexos conjuntos de dados para auxiliar empresas na organização e tomada de decisões
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Operadores de equipamentos agrícolas vão se destacar por manusear as máquinas que realizam os procedimentos da agricultura. Esses profissionais precisarão de capacitação teórica e prática e de conhecimentos das tecnologias utilizadas nos processos
