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Educação

Iniciativa estimula crianças e adolescentes a mergulhar na ciência

Ação realizada por professores de escolas públicas propõe um ensino divertido e diferente do modelo tradicional

Educação|Alex Gonçalves, do R7*

Projeto promove habilidades e competências por meio da curiosidade e do espírito investigativo
Projeto promove habilidades e competências por meio da curiosidade e do espírito investigativo

Uma iniciativa realizada em escolas públicas de diversas regiões do país incentiva a participação de crianças e adolescentes na ciência. Por meio de jogos e brincadeiras, os estudantes aprendem com um formato de ensino lúdico, diferente do modelo tradicional de educação nas instituições.

O responsável pelo projeto ludoeducacional Nau dos Mestres, iniciativa da Evoluir, é o biólogo Júnior Ribeiro. "É um processo de aprendizagem leve e divertido, em que é preciso agregar no dia a dia do aluno algo inovador e que prenda a sua atenção", explica Ribeiro sobre o modelo de aprendizagem lúdica.

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A ação é direcionada para crianças a partir de 7 anos e está atrelada às competências gerais da BNCC (Base Nacional Comum Curricular). "O projeto promove as habilidades e as competências dos alunos. Nosso objetivo é aguçar a curiosidade e o espírito investigativo deles", conta.

Ribeiro explica que a ideia do projeto surgiu para atender a uma carência de equipamentos de ciência em espaços públicos, como em bibliotecas e escolas nas diversas regiões do país. "Foi pensado como algo que suprisse as necessidades dentro dessas organizações. A proposta é justamente ensinar com materiais simples e de baixo custo", afirma. O coordenador cita ainda uma frase do projeto: "A curiosidade é o começo de toda a aventura". "Quando promovemos a curiosidade nos jovens, nós conseguimos envolvê-los na história e assim despertamos as habilidades necessárias para a vida deles", conclui.


A coleção Nau dos Mestres é um laboratório de ciência enviado às instituições de ensino, com mobiliário e insumos, como livros para professores e alunos. Além dos materiais físicos, no site da organização há vídeos informativos e audiodescrições dos livros disponibilizados para estudantes que possam ter algum tipo de deficiência, como cegueira ou dislexia.

O projeto é totalmente gratuito para as organizações beneficiadas, sendo viabilizado pelo Ministério do Turismo em conjunto com a Secretaria Especial da Cultura, por meio da Lei Rouanet.


Para Kátia Nina, professora dos anos iniciais da rede municipal de ensino de Belém, no Pará, e Jucileide Costa Mota, monitora de letramento 3 (língua portuguesa e matemática) da escola municipal Anísio Teixeira, em Dias d'Ávila, na Bahia, a didática lúdica com os alunos oferece uma educação personalizada e divertida. “Trabalhamos com diversas ferramentas para estimular o estudo da ciência, até mesmo com poesia", destaca Jucileide.

Já para Kátia, "a metodologia é um caminho para que os estudantes possam criar a própria trilha do conhecimento com o despertar da curiosidade".

*Estagiário do R7 sob supervisão de Karla Dunder

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