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‘Meta desafiadora’, diz professor sobre MEC chegar a 100% do país com escolas integrais em 2026

O especialista se mantém otimista com a capacidade de concluir o objetivo e explica a importância do ensino integral

Educação|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Ministério da Educação visa alcançar 100% de cobertura de escolas integrais até 2026.
  • Atualmente, 90% do território brasileiro já possui escolas integrais, mas há desafios especialmente no ensino médio.
  • O professor Gabriel Prazeres destaca a importância da organização escolar para atingir a meta e melhorar a qualidade do ensino.
  • O ensino integral busca otimizar o aprendizado ao oferecer mais tempo e suporte aos alunos dentro da escola.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Após ter chegado à cobertura de 90% do território brasileiro com escolas integrais, o Ministério da Educação estabeleceu como meta chegar a 100% do país em 2026. Uma matrícula de tempo integral é aquela que tem um período de pelo menos sete horas por dia durante cinco dias da semana. Além deste objetivo, a Pasta também colocou como prioridade ampliar a alfabetização e o acesso à internet para os alunos.

Apesar da pequena diferença entre o número atual e o da meta, o professor de química e coordenador pedagógico Gabriel Prazeres afirmou em entrevista ao Conexão Record News nesta quarta (3), que é um cenário desafiador. “Esse índice de 90% já é muito satisfatório quando a gente pensa no quesito do ensino fundamental. Porém, quando a gente pensa no desafio específico para o ensino médio, isso requer uma maior organização das escolas [...] Então, esses 10% parecem que estão ali, mas tem uma dificuldade. Ainda assim, dá para chegar lá.


O professor destacou a importância que a organização escolar vai assumir para alcançar o número e as oportunidades que o ensino integral vão trazer ao aluno: “A organização tem de ser trabalhada com os próprios professores. O que é necessário a gente entender é que agora podemos dar mais voz aos ensinos das partes ativas do aprendizado. Podemos ter aulas mais práticas e experimentais, ter a perspectiva do aprendizado por problematização e obter aprendizado por meio de uma aula invertida".

Gabriel analisou ainda o ensino integral e explicou a missão: “Antes, o professor transferia o conhecimento do quadro ao aluno e o aluno tinha de voltar para casa e estudar por lá. Quando a gente começa a ver que esse trabalho fora da sala de aula deixa de ser efetivo, começa-se a repensar sobre esse tempo que é gasto fora da escola. Então, o ensino integral tem uma perspectiva de poder otimizar isso a partir do momento que agora não tem de concentrar todas as aulas de manhã [...] então, tem um caráter mais de suporte que a escola e os profissionais podem apresentar para esses estudantes”.

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