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Educação

Saiba quanto você deve poupar para pagar as taxas dos vestibulares

Planejamento é a palavra de ordem para preparar o bolso. Veja como fazer os cálculos e fique atento ao financiamento estudantil

Educação|Karla Dunder, do R7

Estudantes devem ter planejamento ao longo do ano
Estudantes devem ter planejamento ao longo do ano

Prepare o bolso: os vestibulares estão aí. Estudantes encaram uma maratona de inscrições para provas e quem passa em uma faculdade privada também tem de prestar atenção ao financiamento estudantil.

Para ajudar nesse planejamento, o R7 dá algumas dicas.

O educador financeiro e fundador da Academia do Dinheiro, Mauro Calil, afirma que o dinheiro faz parte da vida, independentemente da visão de mundo do estudante. “As pessoas trabalham porque precisam de dinheiro, as finanças estão presentes nas nossas vidas e precisamos lidar com os recursos da melhor maneira possível”, diz.

Planejamento é a palavra de ordem para conseguir fazer as inscrições que variam de R$ 85 para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) a R$ 182 da Fuvest. “De maneira geral é simples, se programar para fazer uma reserva e pagar as taxas dos vestibulares, basta dividir o valor da inscrição pelo total de dias que teremos até a data final para se inscrever, o resultado será o valor a ser guardado diariamente”, explica.


Na prática, se o estudante tem 90 dias até o prazo final de pagamento do Enem, que custa R$ 85 de taxa, teria que salvar R$ 0,95 por dia. Se estiverem faltando apenas 30 dias, teria de economizar R$ 2,84 por dia.

O raciocínio é o mesmo para quem fará mais de uma inscrição: deve somar os valores das taxas e dividir pelo número de dias. Muitas vezes, o estudante precisa viajar e deve incluir nesse cálculo o gasto com transporte e as despesas com alimentação e hospedagem. Quanto mais cedo começar a poupar, melhor.


Financiamento Estudantil

Passada a fase das inscrições, os estudantes que recorrerem ao financiamento estudantil devem ficar atentos. “Muito mais que comparar taxas, é preciso avaliar às condições de pagamento do empréstimo e a carência após o término do curso”, diz Calil.


Nem sempre é fácil arcar com a dívida logo após o término da faculdade. “Em algumas profissões, os salários iniciais são baixos e em outras áreas é mais difícil entrar no mercado de trabalho. A forma como o estudante pagará o financiamento no futuro deve ser levado em consideração na hora de contrair a dívida”, avisa.

Leia atentamente o contrato. No caso do Fies (Financiamento Estudantil), alunos com aproveitamento abaixo de 75% nas matérias podem ser excluídos e ter o contrato encerrado.

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