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Eleições 2014
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Desistência de candidato líder e promessa de passagem a R$ 1. Relembre a campanha para o governo do DF

Reveja as histórias que mudaram os rumos da disputa pelo Buriti nas eleições 2014

Distrito Federal|Do R7

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Após 113 dias de campanha política, o novo governador do Distrito Federal será escolhido neste domingo (26). Foram quase quatro meses de sabatinas, debates e reviravoltas no cenário eleitoral. O candidato que liderava as pesquisas de intenção de votos foi substituído, o atual governador ficou fora do segundo turno, e agora a corrida pelo Buriti está entre Rodrigo Rollemberg (PSB) e Jofran Frejat (PR). Relembre, nas próximas fotos, os fatos que marcaram a disputa eleitoral para o governo do DF nestas eleições
O ex-governador, José Roberto Arruda (PR), preso após o escândalo conhecido como mensalão do DEM, declarou ao TRE patrimônio no valor de R$ 1.509.296,63. Foram declarados quatro imóveis, um em Brasília e outros três na cidade natal dele, Itajubá-MG, além de salas e garagens em um prédio comercial no Distrito Federal e contas em banco
Arruda manteve a campanha mesmo depois do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) considerar sua candidatura ilegal. Como foi condenado pelo TJDF (Tribunal de Justiça do Distrito Federal) por improbidade administrativa, pela participação no mensalão do DF, o ex-governador foi considerado "ficha-suja". Mesmo assim, ele acreditava na reversão da condenação e recorreu da decisão dos juízes
Mas, em setembro, a menos de um mês das eleições do primeiro turno, a coligação de Arruda decidiu substituí-lo para não correr o risco de ficar sem candidato. Depois de perder todos os recursos judiciais, restava ao ex-governador apelar ao STF (Supremo Tribunal Federal) e disputar o pleito com a candidatura embargada. Mesmo com 37% das intenções de votos, Arruda desistiu de concorrer para manter o PR e todos os outros partidos da coligação na disputa
O vice na chapa de Arruda, Jofran Frejat (PR), foi escolhido para substituir o ex-governador na corrida pelo Buriti. Flávia Arruda, esposa do candidato desistente, assumiu o papel de vice. A mudança foi feita nos últimos dias do prazo estabelecido pela justiça eleitoral e Frejat teve 22 dias para convencer os eleitores de Arruda a transferirem os votos para ele. As propostas foram mantidas, mas as intenções de voto não
Sem Arruda na disputa, Rodrigo Rollemberg disparou nas pesquisas eleitorais. No último levantamento do Ibope antes das eleições, Rollemberg tinha 36% das intenções de voto e era nome certo na disputa do segundo turno. A briga pelo segundo lugar na preferência dos eleitores ficou entre Frejat e o governador Agnelo Queiroz (PT), que tentava se reeleger
No debate realizado pela TV Record e pelo R7, a dez dias do primeiro turno, o ataque entre os três candidatos que lideravam as pesquisas foi explícito. O embate foi o primeiro com Frejat no lugar de Arruda, e o candidato foi um dos alvos preferidos dos adversários, sempre questionado pelas alianças de sua candidatura e pelo apoio que recebia do ex-governador condenado Leia também: Primeira parte do debate em Brasília é marcada por versos de Cazuza e briga de “casal em separação”
No dia do debate da Record, o sobrinho de Frejat foi atingido por uma bala perdida na porta de uma festa no Setor de Clubes Sul, região nobre de Brasília, e morreu. O jovem Victor Sobral, de 21 anos, participava de um evento próximo ao Clube da Engenharia. Dois suspeitos foram presos no fim de setembro e afirmaram que Victor foi morto por engano. O alvo era um integrante de uma quadrilha que age no Guará (DF)
O governador Agnelo não foi alvo de nenhum escândalo durante a campanha e mesmo com o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, considerado o maior cabo eleitoral do PT, foi derrotado e entrou para história do DF como o primeiro governador a tentar a reeleição e não conseguir chegar ao segundo turno
Agnelo recebeu 307.500 votos no primeiro turno, o equivalente a 20% do total, e ficou em terceiro lugar na disputa pelo governo. Mas, o índice de rejeição assustou os concorrentes do segundo turno, que abriram mão do apoio do atual governador
Como 51% do eleitores disseram, na última pesquisa Datafolha realizada antes do primeiro turno, que jamais votariam em Agnelo, a grande preocupação de Frejat e Rollemberg na campanha do segundo turno foi negar qualquer tipo de vínculo com o governador. O PT-DF declarou neutralidade, alegando que não tem como apoiar nenhum dos dois concorrentes ao governo do Distrito Federal porque ambos apoiam o candidato tucano à presidência da República, Aécio Neves
Luiz Pitiman (PSDB) também passou pela campanha sem se envolver em polêmicas e participava dos debates sem atacar e sem ser vítima de ataques. Iniciou a corrida em quinto lugar, mas, terminou o primeiro turno na quarta colocação, com 68.305 votos - o equivalente a 4% do total. Uma de suas propostas que mais chamaram a atenção, foi a promessa de deixar o DF mais perto da praia. O tucano defendeu um projeto de reformas das vias que ligam Brasília a Porto Seguro (BA) para diminuir a distância de 1.500km para 560km. No segundo turno, declarou apoio a Rollemberg
Toninho do PSOL terminou a disputa em quinto lugar. Recebeu 34.689 votos, pouco mais de 2% do total. Sua trajetória na corrida eleitoral foi de queda nas pesquisas e sua principal atuação foi durante os primeiros meses de campanha, quando assumiu a missão de barrar a participação de Arruda no pleito. O PSOL, representado por Toninho, foi ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) pedir a impugnação da candidatura do ex-governador. A condenação por improbidade administrativa também sempre era a arma de Toninho nos debates que participou com Arruda. Para o segundo turno, Toninho do PSOL não declarou apoio a ninguém 
A candidata Perci Marrara (PCO) praticamente não participou do embate político na campanha eleitoral. Como não pontuava nas pesquisas, não participou de nenhum debate. Ficou em último lugar na corrida pelo Buriti e recebeu pouco mais de 2 mil votos, que não foram computados porque a candidata teve o registro indeferido pelo TSE
A campanha do segundo turno entre Rollemberg e Frejat é considerada mais acirrada. No campo das propostas, o debate ficou voltado principalmente para a área do transporte público, depois que Frejat apresentou a proposta de colocar todas as passagens de ônibus ao custo de R$ 1 a partir do primeiro dia de 2015, se vencer as eleições. A "tarifa Frejat", que seria financiada com dinheiro do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) movimentou as discussões políticas
Rollemberg classifica a proposta do adversário como eleitoreira e considera que não há condições de financiar a tarifa do ônibus a R$ 1. Para rebater a promessa de Frejat, Rollemberg propõe a integração do sistema de transporte com o bilhete único, para que a a pessoa que trabalha longe de casa e precisa, por exemplo, pegar três ônibus, pague apenas uma passagem
No último domingo antes do segundo turno das eleições, a TV Record e o R7 promoveram novo debate entre os candidatos. Como todos os embates entre Rollemberg e Frejat na segunda fase da disputa, o tom foi de troca de acusações e o debate de ideias ficou restrito às perguntas feitas por jornalistas e eleitores. Enquanto Frejat acusava Rollemberg de usar seus mandatos como parlamentar para beneficiar parentes, o socialista afirmava que Frejat se tornaria marionete de Arruda
As pesquisas ao logo de todo o segundo turno apontaram Rollemberg como o preferido do eleitorado. No último levantamento Datafolha, divulgado a três dias da votação, o candidato do PSB tem 11 pontos percentuais de vantagem. Rollemberg aparece com 47% das intenções de votos contra 36% de Frejat. Outros 10% dos entrevistados votariam em branco ou nulo. Os indecisos somam 7%

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Após 113 dias de campanha política, o novo governador do Distrito Federal será escolhido neste domingo (26). Foram quase quatro meses de sabatinas, debates e reviravoltas no cenário eleitoral. O candidato que liderava as pesquisas de intenção de votos foi substituído, o atual governador ficou fora do segundo turno, e agora a corrida pelo Buriti está entre Rodrigo Rollemberg (PSB) e Jofran Frejat (PR). Relembre, nas próximas fotos, os fatos que marcaram a disputa eleitoral para o governo do DF nestas eleições
O ex-governador, José Roberto Arruda (PR), preso após o escândalo conhecido como mensalão do DEM, declarou ao TRE patrimônio no valor de R$ 1.509.296,63. Foram declarados quatro imóveis, um em Brasília e outros três na cidade natal dele, Itajubá-MG, além de salas e garagens em um prédio comercial no Distrito Federal e contas em banco
Arruda manteve a campanha mesmo depois do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) considerar sua candidatura ilegal. Como foi condenado pelo TJDF (Tribunal de Justiça do Distrito Federal) por improbidade administrativa, pela participação no mensalão do DF, o ex-governador foi considerado "ficha-suja". Mesmo assim, ele acreditava na reversão da condenação e recorreu da decisão dos juízes
Mas, em setembro, a menos de um mês das eleições do primeiro turno, a coligação de Arruda decidiu substituí-lo para não correr o risco de ficar sem candidato. Depois de perder todos os recursos judiciais, restava ao ex-governador apelar ao STF (Supremo Tribunal Federal) e disputar o pleito com a candidatura embargada. Mesmo com 37% das intenções de votos, Arruda desistiu de concorrer para manter o PR e todos os outros partidos da coligação na disputa
O vice na chapa de Arruda, Jofran Frejat (PR), foi escolhido para substituir o ex-governador na corrida pelo Buriti. Flávia Arruda, esposa do candidato desistente, assumiu o papel de vice. A mudança foi feita nos últimos dias do prazo estabelecido pela justiça eleitoral e Frejat teve 22 dias para convencer os eleitores de Arruda a transferirem os votos para ele. As propostas foram mantidas, mas as intenções de voto não
Sem Arruda na disputa, Rodrigo Rollemberg disparou nas pesquisas eleitorais. No último levantamento do Ibope antes das eleições, Rollemberg tinha 36% das intenções de voto e era nome certo na disputa do segundo turno. A briga pelo segundo lugar na preferência dos eleitores ficou entre Frejat e o governador Agnelo Queiroz (PT), que tentava se reeleger
No debate realizado pela TV Record e pelo R7, a dez dias do primeiro turno, o ataque entre os três candidatos que lideravam as pesquisas foi explícito. O embate foi o primeiro com Frejat no lugar de Arruda, e o candidato foi um dos alvos preferidos dos adversários, sempre questionado pelas alianças de sua candidatura e pelo apoio que recebia do ex-governador condenado Leia também: Primeira parte do debate em Brasília é marcada por versos de Cazuza e briga de “casal em separação”
No dia do debate da Record, o sobrinho de Frejat foi atingido por uma bala perdida na porta de uma festa no Setor de Clubes Sul, região nobre de Brasília, e morreu. O jovem Victor Sobral, de 21 anos, participava de um evento próximo ao Clube da Engenharia. Dois suspeitos foram presos no fim de setembro e afirmaram que Victor foi morto por engano. O alvo era um integrante de uma quadrilha que age no Guará (DF)
O governador Agnelo não foi alvo de nenhum escândalo durante a campanha e mesmo com o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, considerado o maior cabo eleitoral do PT, foi derrotado e entrou para história do DF como o primeiro governador a tentar a reeleição e não conseguir chegar ao segundo turno
Agnelo recebeu 307.500 votos no primeiro turno, o equivalente a 20% do total, e ficou em terceiro lugar na disputa pelo governo. Mas, o índice de rejeição assustou os concorrentes do segundo turno, que abriram mão do apoio do atual governador
Como 51% do eleitores disseram, na última pesquisa Datafolha realizada antes do primeiro turno, que jamais votariam em Agnelo, a grande preocupação de Frejat e Rollemberg na campanha do segundo turno foi negar qualquer tipo de vínculo com o governador. O PT-DF declarou neutralidade, alegando que não tem como apoiar nenhum dos dois concorrentes ao governo do Distrito Federal porque ambos apoiam o candidato tucano à presidência da República, Aécio Neves
Luiz Pitiman (PSDB) também passou pela campanha sem se envolver em polêmicas e participava dos debates sem atacar e sem ser vítima de ataques. Iniciou a corrida em quinto lugar, mas, terminou o primeiro turno na quarta colocação, com 68.305 votos - o equivalente a 4% do total. Uma de suas propostas que mais chamaram a atenção, foi a promessa de deixar o DF mais perto da praia. O tucano defendeu um projeto de reformas das vias que ligam Brasília a Porto Seguro (BA) para diminuir a distância de 1.500km para 560km. No segundo turno, declarou apoio a Rollemberg
Toninho do PSOL terminou a disputa em quinto lugar. Recebeu 34.689 votos, pouco mais de 2% do total. Sua trajetória na corrida eleitoral foi de queda nas pesquisas e sua principal atuação foi durante os primeiros meses de campanha, quando assumiu a missão de barrar a participação de Arruda no pleito. O PSOL, representado por Toninho, foi ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) pedir a impugnação da candidatura do ex-governador. A condenação por improbidade administrativa também sempre era a arma de Toninho nos debates que participou com Arruda. Para o segundo turno, Toninho do PSOL não declarou apoio a ninguém 
A candidata Perci Marrara (PCO) praticamente não participou do embate político na campanha eleitoral. Como não pontuava nas pesquisas, não participou de nenhum debate. Ficou em último lugar na corrida pelo Buriti e recebeu pouco mais de 2 mil votos, que não foram computados porque a candidata teve o registro indeferido pelo TSE
A campanha do segundo turno entre Rollemberg e Frejat é considerada mais acirrada. No campo das propostas, o debate ficou voltado principalmente para a área do transporte público, depois que Frejat apresentou a proposta de colocar todas as passagens de ônibus ao custo de R$ 1 a partir do primeiro dia de 2015, se vencer as eleições. A "tarifa Frejat", que seria financiada com dinheiro do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) movimentou as discussões políticas
Rollemberg classifica a proposta do adversário como eleitoreira e considera que não há condições de financiar a tarifa do ônibus a R$ 1. Para rebater a promessa de Frejat, Rollemberg propõe a integração do sistema de transporte com o bilhete único, para que a a pessoa que trabalha longe de casa e precisa, por exemplo, pegar três ônibus, pague apenas uma passagem
No último domingo antes do segundo turno das eleições, a TV Record e o R7 promoveram novo debate entre os candidatos. Como todos os embates entre Rollemberg e Frejat na segunda fase da disputa, o tom foi de troca de acusações e o debate de ideias ficou restrito às perguntas feitas por jornalistas e eleitores. Enquanto Frejat acusava Rollemberg de usar seus mandatos como parlamentar para beneficiar parentes, o socialista afirmava que Frejat se tornaria marionete de Arruda
As pesquisas ao logo de todo o segundo turno apontaram Rollemberg como o preferido do eleitorado. No último levantamento Datafolha, divulgado a três dias da votação, o candidato do PSB tem 11 pontos percentuais de vantagem. Rollemberg aparece com 47% das intenções de votos contra 36% de Frejat. Outros 10% dos entrevistados votariam em branco ou nulo. Os indecisos somam 7%

Após 113 dias de campanha política, o novo governador do Distrito Federal será escolhido neste domingo (26). Foram quase quatro meses de sabatinas, debates e reviravoltas no cenário eleitoral. O candidato que liderava as pesquisas de intenção de votos ...

Após 113 dias de campanha política, o novo governador do Distrito Federal será escolhido neste domingo (26). Foram quase quatro meses de sabatinas, debates e reviravoltas no cenário eleitoral. O candidato que liderava as pesquisas de intenção de votos foi substituído, o atual governador ficou fora do segundo turno, e agora a corrida pelo Buriti está entre Rodrigo Rollemberg (PSB) e Jofran Frejat (PR). Relembre, nas próximas fotos, os fatos que marcaram a disputa eleitoral para o governo do DF nestas eleições

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