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Em comício com Dilma, candidato ao Senado fala em uso eleitoral da morte de Campos

Tragédia com ex-governador provocou reviravolta na disputa pelo governo de Pernambuco 

Eleições 2014|Érica Saboya, do R7, enviada a Recife (PE)

João Paulo (PT) disse ao lado de Dilma e Lula que militou ao lado de Campos, mas que seu projeto é outro
João Paulo (PT) disse ao lado de Dilma e Lula que militou ao lado de Campos, mas que seu projeto é outro João Paulo (PT) disse ao lado de Dilma e Lula que militou ao lado de Campos, mas que seu projeto é outro

O nome do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), morto no dia 13 de agosto em um acidente aéreo, não foi citado durante comício da presidente Dilma Rousseff (PT) em Recife na noite desta quinta-feira (4), mas referências à tragédia apareceram nos discursos de candidatos da coligação. Para João Paulo (PT), que disputa uma vaga no Senado, houve uso eleitoral da morte.

— Nesta batalha incansável, nesta disputa política, onde se tentou a todo custo se utilizar de uma tragédia nacional para reverter um projeto eleitoral — temos muito respeito, militamos muito tempo juntos, quero reconhecer os valores e avanços que Pernambuco teve — mas queria dizer que nosso projeto é outro.

A morte de Campos, que era candidato à Presidência, provocou uma reviravolta no cenário eleitoral de Pernambuco. O afilhado político do ex-governador, Paulo Câmara (PSB), que está na corrida ao Palácio das Princesas, subiu 23 pontos percentuais após o acidente. De acordo com o Datafolha, ele tinha 13% e agora aparece com 36%, empatado com o senador Armando Monteiro Neto (PTB), candidato apoiado por Dilma.

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Também no palanque montado em Brasília Teimosa, bairro pobre de Recife, Monteiro fez referência à morte de Campos.

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— Pernambuco vive um momento especial. Um momento de um povo que sabe reverenciar a memória de suas figuras públicas, mas que tem o compromisso de trabalhar olhando para frente.

Já a presidente Dilma Rousseff, usou frase dita por Eduardo Campos (PSB) na noite anterior à sua morte, "não vamos desistir do Brasil". 

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— Não desisti do Brasil nem quando fui presa e torturada, porque este País é muito maior que um bando de ditadores. Não mudamos de lado, nem de compromisso.

Após a tragédia, quem assumiu a cabeça da chapa do ex-governador foi Marina Silva (PSB), que hoje é a principal adversária da petista. Ainda de acordo com o Datafolha, a ex-senadora está à frente de Dilma em Pernambuco, são 41% contra 37% das intenções de voto.

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