Geraldo Alckmin encerra campanha com discurso a sindicalistas
A partir desta sexta-feira, candidatos não poderão mais fazer comícios
São Paulo|Fernando Mellis, do R7

Com gritos de “um, dois, três, Alckmin outra vez”, o governador de São Paulo e candidato à reeleição, Geraldo Alckmin (PSDB), subiu ao palco, nesta quinta-feira (2) para o último discurso da campanha antes das eleições. O evento foi promovido por sindicalistas e reuniu trabalhadores de diversos setores, na Liberdade, região central de São Paulo. A partir de amanhã, os candidatos não podem mais fazer discursos com uso de aparelhos de som.
Alckmin tratou os presentes como “companheiros e companheiras” e foi aplaudido logo no começo.
— Hoje encerra, daqui a pouquinho o horário eleitoral, encerra a campanha, e aí só pode ter passeatas, carretas e conversas. E nós fizemos questão absoluta de encerrar essa caminhada cívica junto com os trabalhadores.
O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, foi enfático ao pedir que seja garantida a reeleição de Alckmin no primeiro turno. O governador garantiu que os trabalhadores terão “um canal permanente de diálogo” com ele.
— São Paulo é terra de trabalhador. Eu estou entre os pares, porque também desde os 18 anos de idade trabalho. O Palácio dos Bandeirantes, a sede do governo, é a casa do trabalhador, porque São Paulo é a força do trabalho.
Ele também falou de ações do governo e aproveitou o espaço para pedir votos para o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves.
— O Aécio é a expectativa de que o Brasil possa crescer. Pobreza a gente combate com emprego e salário mais alto. Esse é o grande caminho.
O candidato tucano ao Senado, José Serra, foi descrito por Alckmin como "o mais preparado para representar São Paulo".
— Foi o melhor ministro da Saúde, o homem que implantou os genéricos, avançou na área social.
Mais cedo, Alckmin recebeu apoio da UGT (União Geral dos Trabalhadores). O presidente da entidade, Ricardo Pattah, filiado ao PSD, pediu ao governador o comando da Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho. O tucano recebeu um documento com reivindicações da categoria e evitou falar sobre cargos em um eventual próximo mandato.