"Vou acabar com metade dos ministérios", promete Aécio
Em encontro com empresários, pré-candidato disse que governo não tem feito bem ao Brasil
Eleições 2014|Filippo Cecílio, do R7
Falando para uma plateia de 485 empresários, o pré-candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves (MG), prometeu que, caso vença as eleições de outubro, irá acabar com metade dos ministérios existentes no País. Atualmente, a esplanada conta com 39 pastas.
— Acabaremos com metade dos ministérios e criaremos uma secretaria institucional extraordinária para a simplificação imediata do sistema tributário e que, em seis meses, apresente uma proposta de redução da carga tributária no País. A escolha da atual gestão, com desonerações pontuais de determinados setores, não se mostrou efetiva.
O senador defendeu também o projeto em tramitação no Congresso que reduz a maioridade penal no Brasil.
— Defendo o fim da maioridade para o jovem que for reincidente e que cometa um crime grave, para que possa ser punido com base na lei.
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Adversário
Comentando os rumores de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderia eventualmente ser o candidato do PT na disputa pela Presidência, já que os índices de popularidade da presidente Dilma Rousseff estão em queda, o tucano afiou o bico.
— Não me importa se é o ex-presidente Lula ou a presidente Dilma, o que eu quero é derrotar um modelo que não vem fazendo bem ao Brasil.
"DataDória"
Os empresários presentes ao almoço com Aécio foram estimulados pelo anfitrião João Dória Jr. a participar de uma pesquisa avaliando o governo federal e respondendo quem eles acreditam que vencerá a eleição em outubro.
Sem surpresas, Aécio foi o favorito de 56%, enquanto o governo Dilma recebeu nota 1,3 — numa escala de 0 a 10 — dos empresários presentes.
Em suas intervenções, Dória salientou que a plateia que ovacionava o tucano tinha um número recorde de presentes para os almoços do Lide (Grupo de Líderes Empresariais), mais até do que nas vezes em que Lula e Dilma por lá estiveram.
— E gostaria de ressaltar que Lula não foi aplaudido em pé quando aqui esteve.