Exclusivo: ‘Quero fazer um filme sobre a vida do meu pai’, revela Marina Liberato, filha de Gugu
Uma das filhas gêmeas do apresentador estuda cinema em Los Angeles, na Califórnia, e revelou detalhes do projeto
Entrevista|Mariana Soares
Marina Liberato, uma das filhas gêmeas de Gugu Liberato, conversou com exclusividade com o R7. Ela demonstrou um forte desejo de contar a história de seu pai em forma de um filme, buscando explorar as raízes e a trajetória que moldaram um dos maiores apresentadores da televisão brasileira.
A ideia do projeto é retratar a infância de Gugu, revelando detalhes sobre suas origens, os desafios enfrentados e os primeiros passos rumo à sua carreira de sucesso. Marina acredita que revisitar essa fase inicial da vida de seu pai ajudará o público a compreender não apenas o apresentador carismático que ele se tornou, mas também o ser humano por trás do ícone.
“Eu quero que as pessoas vejam através do meu filme que meu pai era muito mais que um apresentador. Ele era um ser humano maravilhoso além de ser uma pessoa famosa. Ele vivia uma vida muito simples. Ele era humilde e eu queria esse lado dele”, conta a estudante de 20 anos.
Marina estuda Cinema and Media Arts, na Universidade de Biola, em Los Angeles, nos Estados Unidos. Ela se forma em 2026 e pretende começar nos próximos meses a pensar em um roteiro e colocar o filme em prática assim que terminar a graduação.
Em entrevista exclusiva ao R7, Marina dá detalhes sobre como quer que seja o filme que retrata a vida do apresentador, além de revelar os principais objetivos com a criação do longa.
Confira a íntegra:
R7 - Você já tem projetos ou assuntos para colocar em prática?
Marina Liberato - Eu tenho um desejo muito grande de fazer um filme do meu pai e principalmente da infância dele. Contar desde quando ele era pequeno e essa vivência e trajetória lindas que ele teve até a vida adulta. Esse desejo nasceu há pouco tempo. Primeiramente, eu tinha pensado em fazer um documentário, mas depois pensei que seria incrível eu fazer um filme com a história dele. Eu posso usar uma pessoa para representá-lo e retratar momentos que ele passou ao longo da vida.
R7 - Como você vai colher informações sobre a infância do Gugu? Além de situações que ele mesmo já contou em vida, mais alguém poderá te ajudar contando como ele era quando criança?
Marina Liberato - Eu perguntei para algumas pessoas sobre a infância dele. Minha avó me contou muitas coisas. Ela tem uma imagem muito viva da infância do meu pai e vai ser superinteressante contar esse lado, que muitas pessoas não conhecem do meu pai. A ideia é honrar a história e o nome dele com esse filme.
R7 - Você estuda cinema nos Estados Unidos? Conta sobre o curso de graduação que está fazendo.
Marina Liberato - Eu estou fazendo o curso “Cinema and Media Arts” que é cinema, arte cênica e mídia, na Biola University, em Los Angeles, na Califórnia. Estou no terceiro ano da faculdade e estudando direção de filme. Estou gostando muito. É onde eu aprendo sobre técnicas e posições que você precisa fazer para criar filmes. Minha concentração é direção de filmes. Eu estou gostando muito. E estou aprendendo as técnicas para conseguir colocar em prática os projetos, entre eles, o filme sobre a vida do meu pai.
R7 - Quais aspectos da vida do Gugu você considera mais importantes para compartilhar no filme?
Marina Liberato - Um aspecto muito interessante da vida dele é que ele sempre queria fazer as coisas por conta própria. Ele sempre quis trabalhar, gostava muito disso, e desde pequeno já trabalhava. Acho interessante mostrar o empenho dele em relação ao trabalho. Outro aspecto é quando ele mandava cartinhas com ideias de programa para o Silvio Santos. A ideia é mostrar essa relação entre eles, que começou com essa vontade de trabalhar em TV, do empenho em mandar as cartas para o Silvio, até ele ser notado e ir trabalhar com o próprio ídolo dele.
R7 - Como você imagina o tom do filme? Mais documental, ficcional ou uma mistura dos dois?
Marina Liberato - Em um primeiro momento, eu estava pensando em fazer um documentário. Percebi que já participamos de alguns documentários, e pensei que meu documentário poderia ser diferente no meu ponto de vista como filha. Mas, aí, pensei: imagina como seria fazer um filme? Ninguém fez um filme sobre meu pai. E acho que posso contar esse filme com um olhar mais próximo, como filha. Como estou estudando narrativa, acho que seria muito interessante usar o que estou aprendendo na faculdade.
Sobre o meu pai, ele nunca contou sobre a infância para gente, para os filhos, para mim, e seria uma forma de aprender mais sobre ele, sobre o passado e a vida dele. Acho que isso seria muito importante para mim, como filha, para minha vida e para minha futura profissão. Seria muito interessante fazer um filme e assistir a um filme sobre meu pai, porque ele foi uma pessoa extraordinária.
R7 - Você já tem um esboço, ou uma ideia de roteiro para o filme? Já pensou em como vai ser essa narrativa?
Marina Liberato - Eu não comecei a escrever um roteiro ainda, mas tenho um áudio gravado da minha avó contando muitos momentos da infância do meu pai, com detalhes. Então, eu tenho isso como base. Foi muito bacana ouvir ela contando. Eu até já coloquei algumas ideias no meu bloco de notas. Acho importante ter ideias e registrá-las para não esquecer.
R7 - Você já tem em mente algum ator que gostaria de envolver no projeto?
Marina Liberato - Essa ideia, principalmente do ator que será o meu pai, seria bem crítica. Eu não tenho nenhum ator em mente, mas vai ser bem crítico mesmo. Tem que ser alguém bem parecido com o meu pai para realmente trazê-lo para a vida. E vai ter que ser mais de um ator, para retratá-lo em diferentes fases da vida — e todos precisam parecer com ele. Vai dar tudo certo.
R7 - Você disse que vai dirigir o filme, mas que também vai ajudar com o roteiro e quer escolher os atores. O que mais você gostaria de fazer? De quais processos gostaria de participar?
Marina Liberato - Com certeza, vou participar desse processo de escolher o ator, porque acho isso importante. Mas eu também gosto muito de estética visual. Gostaria muito de ajudar a criar os cenários e a estética visual do filme como um todo. Eu gostaria de fazer um esboço, colocar o que quero que seja abordado, mas, claro, que depois passaria para o roteirista.
R7 - Qual mensagem você gostaria que o público levasse após assistir ao filme?
Marina Liberato – São várias. O que eu quero que as pessoas vejam através do meu filme é que meu pai era muito mais que um apresentador. Então, eu queria que as pessoas conhecessem a história de vida dele. Ele em casa, com os pais dele, uma história que muitas pessoas não viram ainda. Ele também era um ser humano, além de ser uma pessoa famosa. Ele vivia uma vida muito simples, muito “normal”. Ele era humilde e eu queria mostrar para as pessoas essa imagem dele. Mesmo ele tendo fama, ele vivia com humildade, com simplicidade. Ele tinha uma vida boa e feliz. Quero mostrar essa vivência de como ele chegou lá e as dificuldades que enfrentou até chegar aonde queria, e trilhar a carreira que ele trilhou.
R7 - Como você acha que o filme pode preservar e honrar o legado do Gugu para as próximas gerações?
Marina Liberato – O que eu quero trazer nesse filme é essa honra e mostrar para o público quem realmente meu pai era e honrar o legado dele com essa história linda da vida dele. Acho que vai ser muito importante eu trazer essa história para as pessoas verem o quão grande o legado dele é, o quão lindo e maravilhoso foi a construção da vida dele.
R7 - Tem previsão para colocar esse projeto do filme em prática?
Marina Liberato - Eu vou fazer aulas de roteiro na faculdade, e pretendo começar a escrever um pouco a ideia e montar um pequeno roteiro. No próximo semestre, de janeiro até maio, quero começar a esboçar. Mas produzir mesmo, só depois que eu concluir a faculdade, daqui a um ano e meio.