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Nathalia Florentino abraça sua segunda protagonista na RECORD como Elisa em O Senhor e a Serva: ‘Momento de muita felicidade’

Atriz agradece à confiança da emissora e da Seriella Productions em seu trabalho e destaca a parceria com Dudu Pelizzari no novo projeto

Entrevista|Bianca Godoi, do R7

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Nathalia Florentino é Elisa em O Senhor e a Serva Reprodução/Instagram

Com intervalo de um ano, depois de brilhar como Ester em A Rainha da Pérsia (2024), Nathalia Florentino abraça sua segunda protagonista na RECORD. A atriz chega em O Senhor e a Serva como Elisa, uma jovem de fé admirável que se apaixona pelo romano Caius (Dudu Pelizzari).

O público conheceu o início da trajetória de Elisa em Paulo, O Apóstolo e a atriz fez questão de assistir à superprodução para entender cada detalhe sobre a personagem.


Nathalia também se dedicou aos estudos e teve quatro meses de preparação, com o auxílio da preparadora de elenco Nara Marques, para assumir o papel.

Em entrevista ao R7, a artista revela detalhes sobre o novo projeto, agradece à confiança da RECORD e da Seriella Productions em seu trabalho, destaca a parceria com Dudu Pelizzari, relembra A Rainha da Pérsia com carinho, e abre o coração sobre vida e carreira.


Leia na íntegra:

R7 — Sua estreia na TV, especificamente na RECORD, foi como Ester em A Rainha da Pérsia (2024). Um ano depois, vive a sua segunda protagonista na casa, a Elisa, em O Senhor e a Serva, spin-off de Paulo, O Apóstolo. O que esse momento significa para você? Como é receber essa confiança da equipe, da Seriella Productions, e da emissora, e emendar dois grandes trabalhos?

Nathalia Florentino — É um momento de muita felicidade justamente por essa confiança em mim e no meu trabalho. A Rainha da Pérsia foi super marcante na minha vida e sempre vai estar em um lugar único e especial. Então, estou extremamente feliz porque isso também me traz confiança para seguir no meu caminho. É um lugar que eu amo trabalhar, e agora, voltar em um segundo projeto, traz a sensação de aconchego, de voltar para casa e reencontrar pessoas queridas.


É um momento de muita felicidade justamente por essa confiança em mim e no meu trabalho

(Nathalia Florentino )

R7 — Como foi o processo para dar vida a Elisa?

Nathalia — Em A Rainha da Pérsia eu tive o privilégio de ficar alguns meses me preparando com a Nara Marques [preparadora de elenco] e o Carlo Porto [intérprete de Xerxes], e agora não foi diferente. Novamente eu tive a ajuda da Nara, uma mulher admirável e maravilhosa. Deus me presenteou com muitas pessoas ao longo do caminho, e a Nara é uma delas. É uma felicidade estar com ela mais uma vez nesse novo projeto. Ela nos dá tudo o que a gente precisa para traçar um caminho ótimo para os personagens, tem um olhar assertivo e traz questões interessantíssimas para refletirmos.


Depois, o Eduardo Pelizzari [intérprete de Caius em O Senhor e a Serva] se juntou a nós e tivemos uns quatro meses para nos prepararmos antes de começar as gravações. Foram muitas leituras, estudos e ensaios para que acontecesse do melhor jeito. E foi maravilhoso, porque nos deu a base que precisávamos para começar o trabalho de um jeito fluido, pois já nos conhecíamos e tínhamos criado uma relação legal. Então quando chegamos no set já estávamos prontos.

Confira:

R7 — Como define Elisa? O que pode adiantar sobre ela?

Nathalia — A Elisa é uma pessoa muito firme e certa de si. A verdade pulsa com transparência na vida dela, e ela entende bem a sua fé e tudo o que acredita, porque precisou ser firme nesses pensamentos, sentimentos e crenças para chegar aonde chegou. É uma mulher admirável. Por mais que tenha doçura e leveza, também carrega força e firmeza.

A Elisa é uma pessoa muito firme e certa de si

(Nathalia Florentino )

R7 — Considera uma grande responsabilidade seguir com a trajetória de uma personagem que teve início em Paulo, O Apóstolo? Você teve algum contato com a Lorenna Rodrigues que viveu a personagem na infância ou trouxe algo dela?

Nathalia — Tivemos muito contato. A Lorenna também interpretou a Ester pequenininha em A Rainha da Pérsia, então é uma atriz que eu já conhecia, admirava e nutria um carinho especial. Ela fez um trabalho lindo em Paulo, O Apóstolo e acompanhei as cenas da Elisa antes mesmo da minha preparação, para que eu entendesse a trajetória da personagem desde o início, e foi essencial. Então sim, a história da Elisa, contada pela Lorenna, influenciou na minha. As pessoas vão perceber certas características, mas é uma nova Elisa, já adulta e que precisou passar por muita coisa.

Elisa é uma jovem de fé admirável Reprodução/Instagram

R7 — O que Ester, Elisa e Nathalia têm em comum?

Nathalia — Eu falo da Ester e já escorre uma lágrima, porque ela está dentro de mim para sempre, em um lugar muito especial. Mas o que todas essas mulheres têm em comum é a verdade e a fé, eu sempre fui uma pessoa verdadeira, que fala com o coração, e me identifiquei com elas a partir disso. Deus é tão perfeito que me trouxe muitos ensinamentos através da Elisa e da Ester.

Eu falo da Ester e já escorre uma lágrima, porque ela está dentro de mim para sempre, em um lugar muito especial

(Nathalia Florentino )

R7 — Carlo Porto foi seu grande parceiro de cena em A Rainha da Pérsia, como Xerxes, e agora você o reencontra em O Senhor e a Serva. Qual foi sua reação ao saber que, novamente, estavam no mesmo projeto?

Nathalia — Uma grande surpresa e muita felicidade. Eu e o Carlo temos uma sintonia bem boa, é um excelente companheiro de trabalho e nós construímos uma amizade especial. Então é sempre uma alegria reencontrá-lo.

Nathalia e Carlo Porto viveram Ester e Xerxes em A Rainha da Pérsia Reprodução/Instagram

R7 — Em O Senhor e a Serva, Elisa vive uma história de amor ao lado de Caius. Como você e Dudu Pelizzari construíram esse casal? Mesmo sendo a primeira vez que contracenam juntos, vocês já têm uma boa relação, certo? Dudu até descontraiu ao te levar flores no primeiro dia de gravação, mesmo sabendo que você não gosta…

Nathalia — Eu amo essa coisa do não gostar e ele levar mesmo assim, descreve bastante a personalidade do Eduardo (risos). Nós construímos uma relação muito boa, eu não o conhecia e ele até brinca que eu sou a única pessoa no mundo que o chama de Eduardo. Mas desde o primeiro dia de preparação a Nara foi muito inteligente e certeira nos exercícios que propôs para nos aproximar, e deu muito certo.

Eu tive muita sorte com o Carlo Porto, que só me ajudou em A Rainha da Pérsia, e agora com o Eduardo foi um grande encontro também

(Nathalia Florentino )

As primeiras semanas foram determinantes e conseguimos desenvolver uma relação muito única, uma sintonia incrível e uma amizade com muito carinho. Agora sinto que conheço o Eduardo há anos. Nós construímos esses personagens juntos, fizemos parte do processo um do outro. Então eu só agradeço mais uma vez, parece que Deus escolheu mesmo a dedo, porque eu tive muita sorte com o Carlo Porto, que só me ajudou em A Rainha da Pérsia, e agora com o Eduardo foi um grande encontro também.

Dudu e Nathalia se conectaram para os personagens Reprodução/Instagram

R7 — No elenco, também estão nomes de peso na RECORD como Maria Regina, Juliana Schalch, Alex Morenno, Thaís Melchior, Barbara França, Cirillo Luna… Como foi a interação nos bastidores?

Nathalia — Foi maravilhoso. O Alex Morenno também é um dos meus amores de A Rainha da Pérsia, ele fez o Saasgaz. Reencontrá-lo foi a mesma sensação que senti com o Carlo, de muito carinho. E conhecer os novos companheiros de elenco também foi incrível, um clima gostoso nas gravações, todos os atores se deram bem. Foram ótimos encontros.

R7 — Guga Sander é o diretor-geral de O Senhor e a Serva. O que mais te chamou atenção na condução dele?

Nathalia — O Guga é uma pessoa admirável, acessível, é um cara que se torna o seu amigo, se coloca aberto às situações para ouvir e estar ao seu lado, realmente um grande companheiro. E ao longo do projeto, senti toda a equipe com vontade de trabalhar e o desejo de estar ali fazendo acontecer da melhor forma possível. O Guga sempre consegue levar as situações com bom humor, é um set super leve e nos divertimos muito.

R7 — Parte das gravações da série foram realizadas em Poços de Caldas, em Minas Gerais. Qual a diferença de gravar em uma locação externa?

Nathalia — Faz toda a diferença, eu gosto muito das viagens, não só na hora da gravação em si, mas nos une de um jeito completamente diferente. Além disso, somos levados a um lugar lindo, que só de observar, você já é teletransportado exatamente para onde você precisa estar, essa coisa de acessar o sentimento também já é muito mais rápido. O que eu mais gosto são os laços, todos começam a se conhecer melhor, então para mim sempre é especial, voltamos com uma potência maior. E os cenários estavam incríveis, vai valer muito a pena assistir.

R7 — Viver um protagonista exige muita dedicação, existe algum segredo para manter a concentração?

Nathalia — O segredo é não se acostumar e entender que a vida é feita de momentos. Levei muitos anos para encontrar a Ester. Comecei a atuar com 12 anos e as coisas levaram tempo para acontecer, então eu não posso chegar nesse momento e falar que existe um segredo, tenho que ser pé no chão e cabeça no lugar, com muita fé, oração, estudo e dedicação. É assim que eu sigo para a ansiedade não bater, porque é uma responsabilidade, as pessoas contam com você para desenvolver essa história, e eu respeito muito isso, porque é um trabalho em equipe, então preciso me manter focada para fazer a minha parte.

R7 — O que te fez seguir carreira artística? Sempre sonhou em ser atriz?

Nathalia — Acho que no fundo eu sempre soube, mas não tinha essa consciência tão clara. Quando eu tinha uns 12 anos, foi a primeira vez que eu verbalizei, e era uma coisa nova, porque ninguém na minha família tinha caminhado para esse lado, então a gente não sabia ao certo o que fazer. Eu entrei no teatro muito cedo, comecei a fazer cursos ainda criança e fui desenvolvendo ao longo da profissão. Me formei e fiz peças por anos, passei pelo audiovisual, por publicidade, o trajeto tradicional de todo ator. E quando a Ester chegou na minha vida, fazia muito tempo que eu não conseguia trabalho, foi um momento muito difícil na minha vida, e Deus foi muito bom comigo, porque Ele me fez não desistir. Na época, eu falei para os meus pais, com tristeza, que o teste da Ester seria o meu último. Até que a vida aconteceu de um jeito surpreendente para mim.

Nathalia Florentino revela ser uma mulher discreta Reprodução/Instagram

R7 — Para se dedicar aos dois projetos, você se mudou de São Paulo para o Rio de Janeiro. Foi difícil essa transição? Sua família te apoiou nessa decisão?

Nathalia — A minha família toda é de São Paulo, eu não conhecia ninguém no Rio, além de alguns bons amigos. Essa transição, lá no início, em A Rainha da Pérsia, foi mais difícil, eu sentia bastante essa distância porque sou muito apegada aos meus pais, ao meu irmão e à minha afilhada, então foi difícil não estar lá fisicamente. Mas a gente precisa se sacrificar pelo o que ama e eu entendia também que o momento pedia muito isso. Foi uma escolha pessoal estar aqui no Rio para que eu pudesse me dedicar 100% ao meu trabalho. Então hoje estou super em paz com essa decisão, e gosto de ficar no Rio, pelo menos por enquanto continuarei por aqui.

R7 — Como Ester, você conquistou diversos fãs, que agora aguardam ansiosos para te acompanhar como Elisa em O Senhor e a Serva. Você lida bem com a fama? Teve alguma dificuldade em se acostumar com o interesse do público pela sua vida e carreira, principalmente nas redes sociais?

Nathalia — Sou uma pessoa extremamente reservada, não lido bem com as redes sociais no sentido de dividir o que acontece comigo. As pessoas que me acompanham são muito queridas porque entendem que sou mais quietinha. Mas é um aprendizado, acho que de todas as partes, essa é a minha maior dificuldade, porque de resto é só amor, carinho e mensagens maravilhosas de pessoas que assistiram ao nosso trabalho, gostaram, e aprenderam tanto quanto a gente.

A Nathalia fora das gravações é uma pessoa bem reservada

(Nathalia Florentino )

R7 — Quem é a Nathalia fora das gravações? O que costuma fazer para se divertir/distrair?

Nathalia — A Nathalia fora das gravações é uma pessoa bem reservada, eu sou quieta, prefiro ficar em casa e chamar os meus amigos, gosto de música, de arte, de comida, sou muito família. Cresci próxima aos meus padrinhos, avós, pais, então tive o privilégio de estar rodeada de muito amor.

R7 — O que o público da RECORD pode esperar de Elisa e O Senhor e a Serva?

Nathalia — O Senhor e a Serva é uma história com uma sensibilidade imensa que vai fazer refletir e ensinar bastante.

O Senhor e a Serva vai ao ar de segunda a sexta, às 21h, na RECORD.

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