Paloma Poeta fala sobre carreira, família e novo desafio na bancada do Fala Brasil: ‘Estou muito feliz’
Em entrevista ao R7, âncora da RECORD também revelou bastidores do matinal que comanda ao lado de Luiz Fara Monteiro e contou quem é a sua grande inspiração
Entrevista|Mariane Reghin, do R7

Aos 32 anos, a jornalista Paloma Poeta vive um momento especial na carreira. Após 10 anos de experiência na reportagem e passagem por diferentes telejornais da RECORD, ela assume o posto de apresentadora do Fala Brasil, um dos principais noticiários da emissora. Em entrevista exclusiva ao R7, ela abre o jogo sobre carreira, família e revela quem é a sua maior inspiração.
Natural de São Jerônimo (RS), Paloma é a irmã caçula da também jornalista e apresentadora Patrícia Poeta. Formada em Jornalismo pela PUC‑RS, a gaúcha iniciou a carreira no Grupo RBS e atuou na emissora TVCOM e no jornal Zero Hora. Depois, trabalhou na Band RS antes de se transferir para a RECORD Guaíba, onde estreou como repórter e, mais tarde, assumiu a apresentação do quadro Esporte no Ar.
Em 2021, aceitou o convite para ir para o Rio de Janeiro e atuar como repórter do Balanço Geral RJ — um dos principais telejornais locais da emissora. Dois anos depois, em 2023, passou a comandar o Rio Bom D+, programa que vai ao ar aos sábados e mostra os principais acontecimentos da Cidade Maravilhosa e o que afeta a vida do carioca.
Além disso, Paloma também fazia reportagens para os dois principais jornalísticos da emissora, o Jornal da Record e o Domingo Espetacular.
Em 2025, Paloma celebra 10 anos de RECORD e tem motivos de sobra para comemorar a trajetória profissional, que agora conta com um novo desafio: comandar o Fala Brasil ao lado do jornalista Luiz Fara Monteiro.
Veja, a seguir, a entrevista na íntegra:
R7 - No Rio Grande do Sul, você passou pelos principais veículos até chegar à RECORD. Como foi essa escolha pelo jornalismo e quem é a sua principal inspiração?
Paloma Poeta – Eu aprendi a ler e escrever com três anos de idade e sempre gostei muito de livros, achava que iria trabalhar com isso. Acabei indo para o jornalismo, porque eu me dei conta que eu queria contar histórias reais do dia a dia. Pensava em trabalhar no jornal impresso, que foi onde eu comecei lá no Sul. Trabalhei em um veículo na parte de agência de notícias de um grupo de comunicação, que tem jornal, rádio e TV. Aí me convidaram para cobrir férias na TV do grupo, eu estava começando e ainda na faculdade. Trinta dias [de experiência] viraram sessenta, que viraram seis meses, depois um ano e eu nunca mais saí da TV. Passei pela produção, edição, reportagem, fui experimentando e gostando. Me encantei, me apaixonei pelo universo.

Eu acho que eu tenho várias inspirações. Muita gente espera que eu fale a minha irmã, Patrícia Poeta [jornalista e apresentadora de TV]. Com certeza tem que ser alguém que eu acompanho desde pequena. E a minha irmã eu acompanho tanto o lado pessoal em casa, quanto o profissional. Ela é uma pessoa incrível, então eu acho que ela se torna a minha maior inspiração dentro de tantos nomes. Celso Freitas, que passou pela casa, além da Thais Furlan, que eu acho que é uma das maiores repórteres e jornalistas que eu já vi. É bonito ver ela trabalhando. No caso da minha irmã, eu vejo o tanto que ela se dedica, o tanto que ela se esforça e o tanto que é talentosa. A Patrícia passou pelo jornalismo em diferentes programas e depois pelo entretenimento, então ela é pacote completo.

No caso da minha irmã [Patrícia], eu vejo o tanto que ela se dedica, o tanto que ela se esforça e o tanto que é talentosa. A Patrícia passou pelo jornalismo em diferentes programas e depois pelo entretenimento, então ela é pacote completo
R7 - Ao longo da sua trajetória, você assumiu diferentes funções. O que você aprendeu na cobertura da rua que leva para o estúdio?
Paloma Poeta – O improviso, sem dúvida, porque na cobertura de rua tudo pode acontecer. Então, em uma entrevista ao vivo com pessoas desconhecidas, você recebe muito “não”. Você chega com uma informação da Redação e a coisa vai desenrolando de um jeito diferente. Tem que ir se adaptando, improvisando, então eu acho que o principal da rua é isso: o exercício do improviso. E a rua também me ensinou que você precisa ter muito conteúdo, estar por dentro e perguntar muito. Você precisa ter uma bagagem, não só de vocabulário, como de conhecimentos gerais, porque é o que te dá ferramentas para conseguir improvisar ao vivo. A rua ainda me trouxe a capacidade do raciocínio rápido, de se interessar e saber que é preciso se preparar com antecedência.

R7 - Como está sendo o desafio de comandar a bancada do Fala Brasil ao lado do Luiz Fara Monteiro? Você já se adaptou à capital paulista?
Paloma Poeta – Eu sou uma apaixonada por São Paulo, então eu sou suspeita para falar. Tem gente que brinca que eu tô na “fase da lua de mel”. Eu realmente gosto muito de São Paulo e estou muito feliz. Estar no Fala Brasil é uma alegria enorme. Eu entrei na RECORD há 10 anos, em maio de 2015, como repórter dos programas matutinos ao vivo. Eu fazia o Balanço Geral Manhã, o Fala Brasil, o Hoje em Dia e o jornal local, entrando ao vivo para todos esses programas. Então, é como se passasse um filme na cabeça. A minha história começou com o Fala Brasil 10 anos atrás. Todo dia acordando bem cedinho, mais ou menos o mesmo horário que acordo agora, e entrando ao vivo. Passa esse filme na cabeça, de repórter, passando por diferentes fases do programa, até chegar à bancada. É muito especial.
Eu entrei na RECORD há 10 anos, em maio de 2015, como repórter dos programas matutinos ao vivo. Eu fazia o Balanço Geral Manhã, o Fala Brasil, o Hoje em Dia e o jornal local, entrando ao vivo
Tenho um carinho enorme pelo Fala. Sei o tanto de trabalho que dá para fazer e admiro muito essa equipe. Todo mundo acorda muito cedo para correr atrás e conseguir colocar um programa no ar que tenha as informações. Eu acredito muito que as pessoas começam o dia se informando e a gente precisa ser uma boa companhia de manhã. É bom a gente acordar com algo agradável de assistir, então tem essa responsabilidade e essa missão também enorme.
Meu parceiro é o Fara [Luiz Fara Monteiro], que é um gentleman. Ele é uma pessoa extremamente gentil, generosa, educada e respeitosa. Fora que ele é um cara talentoso, inteligente e de muita credibilidade. Acho que eu fui muito sortuda na minha divisão de bancada. A gente já tinha dividido estúdio antes. Eu fazendo a Previsão do Tempo do Jornal da Record, cobrindo folgas e férias, e ele também na bancada, na apresentação. Sempre foi uma troca muito legal. E agora no dia a dia, a gente tem conseguido botar mais o papo em dia e se diverte muito nos bastidores. Ele é uma pessoa muito divertida, é uma parceria muito completa e bacana.
O Fara é um gentleman, uma pessoa extremamente gentil, generosa, educada e respeitosa. Fora que ele é um cara talentoso, inteligente e de muita credibilidade
R7 - Você continua também fazendo reportagens para o Domingo Espetacular. Como faz para conciliar?
Paloma Poeta – Olha eu vou contar um bastidor. A equipe me ajuda muito, porque não tenho muito tempo para dar conta das duas coisas. Tenho feito o Fala Brasil de segunda a sábado, na maioria dos sábados do mês, e também o Domingo Espetacular. Os editores e os produtores correm atrás para mim e fazem uma boa parte do trabalho para aliviar essa carga. Então, o segredo é ter uma boa equipe, parceira. Vou dizer que o crédito é 90% da equipe do Domingo Espetacular. Eu faço o corre da gravação, mas quem faz o corre do bastidor são eles, são muito alinhados e ajudam mesmo.

R7 - O que muda na sua rotina e na responsabilidade de estar à frente de um telejornal nacional?
Paloma Poeta – Eu só tinha apresentado até então programas locais. No nacional, você precisa conversar com o país inteiro, que é muito diverso tanto na forma de falar, de se expressar, quanto culturalmente. O programa chama Fala Brasil, então você precisa conversar com todos esses cantos do país e fazer com que todo mundo se sinta representado. Isso é uma responsabilidade enorme. Eu me sinto muito feliz de fazer isso, porque eu acho que é um desafio diário legal de enfrentar.
E o que mudou na minha rotina é que agora eu madrugo. Voltei a madrugar depois de alguns anos. Ainda estou ajustando um pouco o sono. Eu brinco que eu janto no horário que as pessoas estão chegando em casa do trabalho. Lá pelas seis, sete horas da noite, eu já estou jantando e me preparando para dormir. A rotina mudou bastante e estou me adaptando. Mas, basicamente, mudei os horários para acordar cedinho, por volta das quatro horas da manhã.
R7 - Tem alguma cobertura recente do Fala Brasil ou da sua carreira que te marcou especialmente?
Paloma Poeta – Quando eu fazia o Fala Brasil de sábado eventualmente, teve o caso Lázaro que me marcou bastante. Na minha carreira na RECORD, outros dois momentos me marcaram muito por serem coberturas extensas e muito profundas: os deslizamentos causados pela enchente em Petrópolis, no Rio de Janeiro, e antes disso, no Rio Grande do Sul, o julgamento do caso Bernardo Boldrini. Foi um caso muito forte. A gente ficou uma semana na cidade de Três Passos (RS), onde ia ser o julgamento, e foi muito intenso, parou o país. Exigiu muita energia, dedicação e envolvimento. Essas coberturas me marcaram muito.
R7 - Como é a sua preparação diária para entrar no ar ao vivo?
Paloma Poeta – Tem cabelo e maquiagem, obviamente. A gente grava já alguns offs [narração ou locução que acompanha imagens de matérias] que vão virar notas cobertas [notícia curta com imagens e narração, geralmente lida pelo apresentador]. Eu venho para cá, dou uma olhada no espelho, converso com o pessoal para entender o que a temos e com o que vamos abrir [o jornal], o que tem de exclusivo, de diferente, que é legal puxar e chamar. Já encontro o Fara, que é ainda mais caxias do que eu. Ele já está aqui sentadinho no computador, mexendo. A gente também às vezes vai mexendo em alguns conteúdos que escreveram para deixar mais do nosso jeitinho. Enfim, vamos olhando o espelho e dando uma estudada no programa. Aí eu tenho às 7 da manhã, o Boletim do JR, antes do Fala Brasil. Então, vou encaixando tudo isso, não necessariamente em uma ordem, mas tudo faz parte do “combo” pré-programa. Eu chego aqui umas 5h e meus amigos brincam que eu não durmo, que tem algum segredo. Eles perguntam: ‘Você dorme em que momento da sua vida?’. E olha que eu só tenho dois despertadores, mas o primeiro eu sempre desligo.

R7 - Quais os maiores desafios de apresentar um jornal ao vivo todas as manhãs?
Paloma Poeta – É um desafio e tanto, porque tudo pode acontecer ao vivo. O maior desafio é justamente esse. E quando alguma coisa acontece durante o programa, você precisa recalcular a rota. Então, trago muito do repórter de rua, do improviso e de estar preparado. É preciso ter bagagem, estudar. Mesmo dormindo cedo, eu procuro dar uma olhada em todas as notícias. O que é notícia à noite antes de dormir. O meu ritual antes de dormir é jantar, tomar banho, se preparar para deitar e dar uma olhadinha na notícia. Chego aqui e dou mais uma olhada na notícia, porque você precisa estar por dentro. Pode ser que chegue um momento em que você precise ficar mais naquele assunto. Então, precisa ter informação para poder levar ao público.
R7 - Como você lida com as redes sociais e o retorno do público?
Paloma Poeta – É muito legal esse retorno, eu adoro. Recebo muitas mensagens e tento ler todas. Você vai vendo o que as pessoas gostariam de ver na TV, elas te trazem isso também, e sabe se elas estão gostando. Se não estão, a gente ajusta, não tem problema. Eu acho que a internet permite muito essa troca. Porque a gente faz TV para os outros e saber o que o nosso público quer ver, como ele gostaria que fosse, é muito bacana. Fora que é um carinho. Meio que cai a ficha e você pensa assim: “Caramba, quanta gente assiste”. E como é legal receber esse retorno.
R7 - Têm alguma curiosidade ou bastidor do Fala Brasil que o público nem imagina?
Paloma Poeta – O Fara revelou um segredo meu esses dias, que eu fico de chinelinho antes de gravar. Eu levo o salto, eu coloco na hora de gravar, depois eu volto para o chinelinho. O Lucas Pereira brinca que eu sou a ‘apresentadora chinelinho’, que é um termo do futebol. Sou ‘Paloma chinelinho’. E dependendo do horário que você passar aqui, você vai me ver Dona Florinda, cheia de bobes no cabelo. Posso garantir que os bastidores aqui são muito divertidos, a gente brinca muito, interage mesmo. Os meninos do estúdio são muito legais. Volta e meia de sexta-feira, a gente faz meio que um café da manhã coletivo, um brigadeiro, um docinho, um salgadinho, alguma coisa para dar uma animada.
R7 - Você já foi repórter do Jornal da Record, fez a Previsão do Tempo e agora está apresentando a 1ª edição do Jornal da Record 24H. Como está sendo essa experiência?
Paloma Poeta – Às vezes, as pessoas perguntam o que você gosta mais. Eu não sei, porque eu gosto de tudo! Eu sou uma apaixonada por TV, então tudo que eu faço eu sinto o frio na barriga. Uma vez, um amigo me disse assim: ‘O frio na barriga faz parte. Você pode fazer isso por 20 anos, mas no dia que você parar de sentir, é porque você está fazendo a coisa errada’. Eu gosto disso e de fazer coisas diferentes, porque eu acho que aumenta o frio na barriga e o desafio. Quando você gosta muito, é prazeroso.

R7 - Você seguiu a mesma carreira da sua irmã, Patrícia Poeta, e são muito parecidas fisicamente. Como é a relação de vocês? Costumam trocar sobre trabalho?
Paloma Poeta – A gente tem 16 anos de diferença, então são duas gerações diferentes. A minha irmã é da década de 1970, eu sou da década de 1990. Mudou bastante de uma para outra, mas a gente está numa fase da vida, que eu acho que essa diferença parece que diminui. Temos muita coisa parecida e, ao mesmo tempo, a gente também pensa e enxerga as coisas às vezes de forma muito diferente, porque vem essa carga de geração. A gente troca muita coisa. Às vezes, uma pede opinião da outra até para enxergar o seu ponto de vista. Acho que a gente se complementa e se respeita. Muitas vezes discordamos sobre algumas coisas, mas isso faz com que a gente se complemente, enxergue a vida às vezes de formas diferentes. Respeitamos as opiniões que são diferentes e também trocamos sobre a vida profissional e pessoal. Morar as duas na mesma cidade depois de muitos anos e nessa nova fase da vida, nos aproximou muito. A minha irmã é a minha melhor amiga. A gente vive almoçando juntas, conversando sobre tudo. Trabalho não é muito a pauta principal, confesso, mas trocamos sobre isso também. A gente troca sobre absolutamente tudo e, de vez em quando, uma é mãe da outra também, de dar bronca e conselho. Ela até brinca: ‘Me respeita que eu sou a irmã mais velha. Eu sei o que eu tô te dizendo’. Mas a nossa relação é muito bacana mesmo!

A minha irmã é da década de 1970, eu sou da década de 1990. Mudou bastante de uma para outra, mas a gente está numa fase da vida, que eu acho que essa diferença parece que diminui
R7 - Você se considera uma inspiração para os jovens jornalistas e também para o público em geral?
Paloma Poeta – Olha, eu já recebi mensagem de uma pessoa que tinha posto o nome da filha de Paloma no interior da Bahia por minha causa. Eu falei: ‘gente!’. Isso foi na época que eu era repórter lá no Sul. Ela assistiu ao Fala Brasil e assiste, enfim, até hoje, é uma telespectadora assídua do programa. Isso é muito legal, mas eu acho difícil me enxergar nesse lugar. Logo que eu cheguei, eu dividi a bancada com a Mariana Godoy. E eu preciso botar a Mari na lista de inspirações também, porque eu a acompanho desde criança. Eu tenho foto com ela na bancada. Eu criança, devia ter uns sete, oito anos, e ela apresentando. Conheço a Mariana há muitos anos, só que agora na posição de colega. Isso foi incrível. A Mariana é uma referência gigante, uma das pessoas mais inteligentes que eu já conheci. É “safa”, porque já enxerga o problema que vai dar lá na frente. Quando chegar, ela já resolveu. Ela é muito generosa, porque o tempo inteiro durante o programa, ela tinha essa coisa meio de apadrinhar, sabe? Ela dizia: ‘oh, cuidado que aqui é importante você falar isso’. Foi me ajudando em muitas percepções. Volta e meia a gente marca de almoçar, porque é a nossa faixa horária livre em comum. A Mari é sensacional e me ajudou muito a entender o Fala Brasil. Essa passagem de bastão, ela me mostrou muita coisa, o que fica e o que não fica bem no ar. Então, me colocar na posição de inspiração para alguém é muito estranho, porque eu tenho essa imagem que está muito acima. Mas é obviamente uma honra quando você recebe esse retorno de que alguém está fazendo jornalismo porque se inspirou em você. Eu fico muito feliz e acho que nem sei se eu mereço isso, se eu estou nessa posição.
A Mariana [Godoy] é uma referência gigante, uma das pessoas mais inteligentes que eu já conheci

R7 - Qual notícia você gostaria de dar?
Paloma Poeta – Todas aquelas que envolvem a ciência, a cura de alguma doença. Hoje, por exemplo, a gente falou de uma vacina sendo testada, que pode ser a cura do câncer. Poxa, são coisas assim que renovam a esperança de um futuro melhor, ainda mais doenças que são que fazem as pessoas sofrerem tanto. Eu acho que uma notícia assim, da cura de alguma doença, me deixaria muito feliz.
R7 - E quem você gostaria de entrevistar?
Paloma Poeta – Eu tenho uma listinha! Mas tem uma que é curiosa, porque desde criança, eu sou muito fã. Quando eu entrei no jornalismo, eu falei que um dia ainda iria entrevistar o Taffarel [campeão mundial e atualmente treinador de goleiros da seleção brasileira]. No dia que eu entrevistar o Taffarel, eu zerei a vida. Nem sei por que toda essa coisa com o Taffarel. Tem várias pessoas que eu gostaria de entrevistar de diferentes áreas. Mas essa me pega muito, porque é uma coisa desde criança. Uma vez, eu o vi de longe na academia e não quis atrapalhar. Mas um dia, eu gostaria muito de entrevistar o Taffarel.
Quando eu entrei no jornalismo, eu falei que um dia ainda iria entrevistar o Taffarel [campeão mundial e atualmente treinador de goleiros da seleção brasileira]. No dia que eu entrevistar o Taffarel, eu zerei a vida
R7 - Quem é a Paloma longe das telas? O que você gosta de fazer no seu tempo livre?
Paloma Poeta – Eu adoro estar com amigos e se tocar o telefone com um convite para almoçar e eu tiver um compromisso, eu ajusto e vamos. E quanto menos eu tiver que me arrumar, mais feliz eu tô também, acho que é porque a gente se maquia, faz cabelo todo dia de manhã.
Sair com amigos é o que eu mais gosto. Pode ser desde uma caminhada no Ibirapuera, barzinho ou jantar. Eu topo absolutamente todos! Se eu estiver bem acompanhada, pode ter certeza que eu vou querer. Estou super dentro! Eu acho que, fora das telas, eu procuro ser divertida, faço piada de absolutamente tudo, abandono o salto alto. Entre momentos com amigos, eu adoro ficar no sofá da minha casa, de pijama, sem maquiagem, vendo televisão. São as duas coisas que eu mais gosto de fazer.
O Fala Brasil vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 8h30, e aos sábados, a partir das 7h35, na tela da RECORD.















