Nova mancha solar gigante está apontada para a Terra e preocupa cientistas
Novo complexo de manchas solares desperta atenção sobre possíveis tempestades
Fala Ciência|Do R7

Uma nova região ativa no Sol, denominada AR 4294-4296, chamou atenção de astrônomos por seu tamanho e posição estratégica, voltada diretamente para a Terra. Esse complexo de manchas solares é comparável à famosa mancha que desencadeou o Evento Carrington em 1859, considerado a maior tempestade solar já registrada. Embora o fenômeno atual ainda esteja relativamente silencioso, ele possui potencial para gerar erupções solares poderosas, perturbações geomagnéticas e auroras vibrantes. Entre os aspectos mais relevantes deste fenômeno, destacam-se:
Como as manchas solares afetam a Terra

As manchas solares são áreas de intensa atividade magnética que podem liberar explosões de energia conhecidas como erupções solares. Quando essas erupções lançam ejeções de massa coronal (EMCs) em direção à Terra, elas podem causar diversos efeitos, como interferir nas redes de comunicação por rádio, provocar tempestades geomagnéticas que alteram o campo magnético do planeta, gerar auroras coloridas visíveis em latitudes mais baixas e, em casos extremos, danificar satélites e outros equipamentos espaciais.
Apesar do tamanho do novo complexo, a ocorrência de uma supertempestade equivalente ao Evento Carrington é considerada improvável, pois a intensidade depende não apenas do tamanho da mancha, mas também da configuração magnética e frequência de erupções.
Monitoramento e contexto histórico
A região AR 4294-4296 foi detectada no lado oculto do Sol e tornou-se visível a partir de 28 de novembro. Seu campo magnético entrelaçado sugere que erupções são possíveis, mas, até o momento, não há indícios de uma explosão catastrófica iminente.
Vale ressaltar que o Sol atravessa atualmente seu máximo solar, fase de maior atividade em seu ciclo de aproximadamente 11 anos. Em 2024, foram registradas múltiplas erupções de classe X, incluindo tempestades geomagnéticas significativas e auroras extensas, a mais potente em 21 anos.O acompanhamento constante dessa região permitirá avaliar potenciais impactos e preparar sistemas tecnológicos para possíveis perturbações, garantindo segurança e minimizando riscos para satélites e infraestrutura terrestre.














