O aumento recorde de incêndios florestais é impulsionado pelas mudanças climáticas
Relatório revela incêndios florestais recordes e impacto global das mudanças climáticas
Fala Ciência|Do R7

A temporada de incêndios florestais de 2024–25 mostrou que esses fenômenos naturais se tornaram cada vez mais extremos e imprevisíveis, impulsionados pelas mudanças climáticas e alterações no uso da terra. Segundo o relatório anual sobre o Estado dos Incêndios Florestais, publicado na Earth System Science Data, aproximadamente 3,7 milhões de quilômetros quadrados foram devastados globalmente, afetando 100 milhões de pessoas e colocando em risco cerca de US$ 215 bilhões em infraestrutura.
O estudo evidencia que a frequência, intensidade e extensão dos incêndios estão diretamente ligadas ao aquecimento global e à alteração dos ecossistemas.
Principais destaques do relatório:
O papel do clima e da vegetação

O relatório também revela que condições climáticas extremas, combinadas com vegetação abundante e seca, criam um cenário perfeito para incêndios de grande magnitude.
Essa interação entre clima extremo e combustível natural faz com que os incêndios evoluam rapidamente, tornando o controle mais difícil e aumentando perdas humanas e econômicas.
Impactos globais e desafios futuros
Além dos efeitos imediatos, os incêndios florestais contribuem para um ciclo perigoso de retroalimentação climática:
O relatório enfatiza que as mudanças climáticas não apenas aumentam o risco de incêndios extremos, mas também transformam o próprio ecossistema, criando uma nova realidade de desastres globais que exigem ação imediata e contínua.
