Pesquisadores identificam padrões cerebrais que indicam crises epilépticas caninas
Pesquisas avançadas investigam causas e tratamentos da epilepsia canina
Fala Ciência|Do R7

A epilepsia é uma das doenças neurológicas mais frequentes entre cães, afetando aproximadamente 2% da população canina ao longo da vida. Embora existam tratamentos, muitos animais continuam a apresentar convulsões recorrentes, que impactam diretamente sua saúde e bem-estar.
Entender essa condição nos cães também oferece valiosas informações para pesquisas em humanos, abrindo novas possibilidades terapêuticas.
Monitoramento cerebral com EEG
Pesquisadores da Universidade de Guelph, Canadá, liderados por Fiona James, estão utilizando eletroencefalografia (EEG) para acompanhar a atividade elétrica do cérebro durante convulsões.
Ressonância magnética funcional para mapear o cérebro

Na Universidade Estadual da Carolina do Norte, a equipe de Karen R. Muñana está utilizando ressonância magnética funcional (RMf) para analisar como o cérebro dos cães funciona em repouso, especialmente em animais com epilepsia.
Reconhecendo os sinais de uma convulsão
As convulsões podem variar bastante, mas as generalizadas são mais comuns. Entre os sinais mais frequentes estão:
Normalmente, as crises duram entre 30 e 90 segundos, e os cães podem ficar desconectados do ambiente. Após o episódio, é comum apresentar confusão, cansaço e desorientação, enquanto a fase pré-crise pode incluir agitação ou comportamento estranho.
A importância da pesquisa
Estudos como esses são essenciais para:
Com técnicas como EEG e RMf, os cientistas podem identificar padrões únicos de epilepsia e medir a eficácia dos medicamentos, abrindo caminho para soluções inovadoras no cuidado dos cães epilépticos.















