Surto de meningite acende alerta na Baixada Santista; veja como se proteger

A meningite, uma infecção grave que atinge as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, voltou a preocupar autoridades de saúde na Baixada Santista, em São Paulo. Em 2025, já foram registrados 44 casos e sete mortes, um número que exige atenção da população quanto à identificação precoce dos sintomas e à prevenção da doença.

Os registros foram confirmados em seis municípios da região, entre eles Santos, São Vicente, Cubatão, Praia Grande, Mongaguá e Itanhaém. Embora o número varie entre as cidades, o padrão de contágio reforça a necessidade de vigilância constante e medidas de higiene para conter a disseminação.

Entenda a diferença entre os tipos de meningite

A doença pode ter origem viral ou bacteriana, e essa distinção é fundamental para o tratamento adequado.

• Meningite viral: é mais comum e costuma ter evolução leve, com boa recuperação.
• Meningite bacteriana: é mais grave, podendo causar sequelas neurológicas ou levar ao óbito se não for tratada rapidamente.

Ambas compartilham sintomas importantes, como febre alta, dor de cabeça intensa, rigidez na nuca, náuseas, vômitos e sensibilidade à luz. Em casos mais graves, o paciente pode apresentar confusão mental e sonolência.

A importância do diagnóstico rápido

O reconhecimento rápido dos sintomas é essencial. Ao perceber os primeiros sinais, o ideal é procurar imediatamente atendimento médico. O diagnóstico precoce permite que o tratamento seja iniciado de forma mais eficaz, reduzindo o risco de complicações e a propagação da infecção.

Como se proteger da meningite

A prevenção é uma das estratégias mais eficazes contra a doença. Além da vacinação, que protege contra alguns tipos de meningite bacteriana, medidas simples do dia a dia podem ajudar a reduzir o risco de contágio:

• Lavar bem as mãos com água e sabão antes das refeições e após usar o banheiro.
• Evitar compartilhar objetos pessoais, como copos, talheres e garrafas.
• Manter os ambientes ventilados e com boa circulação de ar.
• Desinfetar superfícies e brinquedos usados com frequência.
• Cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, preferencialmente com lenço descartável.

Esses cuidados básicos, aliados à atenção aos sintomas iniciais, podem evitar a propagação da meningite e salvar vidas.

Embora os números atuais não indiquem surto generalizado, o aumento de casos serve como sinal de alerta. A meningite é uma doença séria, mas pode ser prevenida e tratada com sucesso quando há informação e cuidado coletivo.