O cachorro de um pescador pode ter garantido algumas semanas de folga ao profissional. Isso porque o pet encontrou um pedaço do que é conhecido popularmente como "vômito de baleia", durante um passeio da dupla por uma praia de Ayrshire, na Escócia. A substância está ligada ao processo digestório das cachalotes e pode valer uma "bolada". Ao comerem animais como lulas ou sépias, algumas partes dessas presas não são digeridas e acabam presas às paredes do intestino da predadora. Com o tempo, essa massa se conecta até formar o âmbar-cinza, o nome oficial do "vômito de baleia" — o qual os cientistas ainda não sabem se é regurgitado ou excretado com as fezes por esses animais. • Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp • Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp • Compartilhe esta notícia pelo Telegram Fisiologia à parte, a substância é cobiçada pelo mercado de cosméticos, principalmente por ajudar a fixar fragrâncias de perfume à pele das pessoas. Um pedaço de 9,5 kg dela, encontrado nas Ilhas Canárias no início do ano, por exemplo, foi avaliada ao equivalente a R$ 2.519.500. Patrick Williamson, o pescador de 37 anos, disse que já sabia o que era "âmbar-cinza" — embora nunca tivesse visto um antes. "Bati em algo nas algas e a cachorra correu até lá e deixou a 'bola' cair'. Ela não costuma deixar a bola, então, sabia que havia algo ali", disse Williamson, em entrevista à agência de conteúdo South West News Service. Ele ainda revelou que o "vômito de baleia" achado pela cadelinha tem cerca de 155 gramas, o que o faz ter dúvida sobre o destino que dará a ele. "Isso não é tão grande em comparação com alguns outros pedaços que foram encontrados", disse. O material será analisado por pesquisadores da Universidade de Glasgow. Enquanto isso, o pescador garante que ficará mais atento aos passeios pelo litoral: "Levo meu cachorro comigo aonde quer que eu vá, então estaremos olhando sempre que pousarmos agora", pontuou.Pescador de 20 anos acha 'vômito de baleia' no valor de R$ 1,5 milhão