Tubarão que pode viver mais de 500 anos é encontrado a mais de 6.000 km de 'casa'
O grande predador foi capturado durante uma pesquisa que marcava seus primos, os tubarões-tigre
Hora 7|Do R7
![Tubarão estava na região do Caribe](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/AOY3RVHCXZP7XKOI5EMRCMFXKY.jpg?auth=abcdbef2b59a55ad55a31565934707c9d01a35070bbda4d664ec1012ccc9cef8&width=501&height=284)
Um tubarão que vive vários séculos, nativo das águas geladas do Ártico, foi encontrado por um grupo de pescadores na região tropical do Caribe. A descoberta surpreendeu os pesquisadores, já que o animal estava a cerca de 6.400 km de seu lugar de origem, o Ártico.
O tubarão-da-groenlândia aparentemente estava perdido e apareceu na costa de Belize, na América Central, enquanto uma equipe de cientistas e biólogos em um barco capturava e marcava tubarões-tigre.
"No começo, eu tinha certeza de que era outra coisa. Eu sabia que era algo incomum, e os pescadores também, que nunca tinham visto algo parecido em todos os seus anos combinados de pesca", afirmou Devanshi Kasana, estudante de doutorado na Universidade Internacional da Flórida, em um comunicado oficial.
Ela conseguiu tirar uma foto do animal misterioso e a enviou ao seu conselheiro, que disse que parecia ser um tubarão-da-groenlândia (Somniosus microcephalus), o que foi logo confirmado por especialistas na espécie.
Esta é a primeira vez que esse peixe é encontrado em águas caribenhas. No entanto, os estudiosos levantaram a hipótese de que a fera possa ser um híbrido entre o típico tubarão-da-groenlândia e um tubarão-dorminhoco-do-pacífico, mas nada foi confirmado.
Os tubarões-da-groenlândia são misteriosos e perfeitamente adaptados a viverem em águas geladas. São considerados o vertebrado com maior expectativa de vida do mundo — especula-se que possa viver de 400 a 600 anos. São também enormes, com até 7 m de comprimento.
Terror dos golfinhos: tubarão bizarro deixa feridas assustadoras em animais e intriga ciência
Por muitos anos, cientistas ficaram intrigados com marcas estranhas no corpo de focas, leões-marinhos, golfinhos e baleias. Descrições compararam as feridas a marcas de queimaduras de charuto por serem perfeitamente arredondadas e com relevo. Às vezes,...
Por muitos anos, cientistas ficaram intrigados com marcas estranhas no corpo de focas, leões-marinhos, golfinhos e baleias. Descrições compararam as feridas a marcas de queimaduras de charuto por serem perfeitamente arredondadas e com relevo. Às vezes, eram feridas bastante profundas, em animais tanto da superfície quanto de mais de 3 km de profundidade. Até descobrirem que era tudo culpa desse tubarão extremamente bizarro