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10 dias nas ruas: lutadores indianos brigam pela prisão de chefe de federação acusado de assédio

Ato faz parte de um protesto pacífico para pedir a prisão do chefe da federação de luta livre do país, acusado de assédio sexual

Internacional|Larissa Crippa*, do R7

Homens e mulheres do mundo da luta protestam juntos pela causa
Homens e mulheres do mundo da luta protestam juntos pela causa Homens e mulheres do mundo da luta protestam juntos pela causa

A cidade de Nova Delhi, na Índia, tem sido cenário de protestos para grandes lutadores do país nos últimos 10 dias. Os atletas, homens e mulheres, se reúnem em um ato pacífico para exigir a prisão de Brijbhushan Sharan Singh, chefe da federação de luta livre indiana, que é acusado de assédio

Sentados lado a lado, eles ocupam ruas a poucos passos do parlamento, para pressionar a Justiça, que ainda não concluiu o inquérito. Segundo o portal Aljazeera, a acusação de assédio possui o testemunho de várias atletas do sexo feminino, que o suspeito afirma serem mentirosas.

Diversos nomes famosos do país estão apoiando essas mulheres, garantindo que já viram acontecer com colegas do meio. Além de Singh, o grupo pede a investigação de vários outros treinadores do corpo diretivo do esporte. 

Em depoimento ao jornal, a vencedora do ouro feminino dos Jogos da Commonwealth, Vinesh Phogat, denunciou publicamente a situação.

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“Mulheres lutadoras foram assediadas sexualmente em acampamentos nacionais por treinadores e também pelo presidente da WFI”, disse. “Só eu conheço pelo menos 20 meninas que passaram por isso", concluiu.

Apesar do grande apoio e de falarem abertamente sobre o caso, os atletas envolvidos com o protesto não estão conseguindo firmar acordo com as autoridades. As manifestações iniciais acerca do caso tinham começado em janeiro, mas o governo garantiu que cuidaria do caso e o movimento foi interrompido.

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Porém, meses depois, nada foi feito, e os manifestantes voltaram com mais força. Agora, a Suprema Corte do país afirma que irá concluir as investigações dentro de um mês. Os lutadores pretendem continuar fazendo pressão. 

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