Acordo de paz é um ‘xeque-mate’ de Donald Trump aos terroristas do Hamas
Movimentos internacionais e falas do líder israelense indicam um impasse crescente sobre o futuro da Palestina e o papel dos EUA no conflito
Internacional|Do R7

Em entrevista ao Conexão Record News desta terça-feira (30), Bruno Pasquarelli, doutor em ciência política e professor da UFCG (Universidade Federal de Campina Grande), diz que, apesar da pressão interna existente sobre o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para que ele encerre o conflito na Faixa de Gaza, o presidente americano Donald Trump ainda prioriza pressionar os terroristas do Hamas.
“Caso o Hamas não aceite o acordo, Donald Trump dá carta verde para que Netanyahu continue com as suas ações no território israelense. É basicamente um xeque-mate do Donald Trump em relação ao Hamas”, declara o especialista.
Na última segunda-feira (29), o republicano anunciou que Netanyahu aceitou um acordo de paz para encerrar a guerra entre Israel e o Hamas. O fim do conflito, porém, depende da aceitação dos extremistas. Caso eles rejeitem, o presidente americano afirmou que apoiará Israel “para terminar o trabalho de destruir a ameaça do Hamas”.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, o líder do regime de Jerusalém afirmou que se opõe com veemência à criação do Estado da Palestina e que a decisão não foi acordada com Trump.
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