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Acordo militar entre Estados Unidos e Paraguai ‘afeta o Brasil positivamente’, explica pesquisador

Medida estabelece regras para a atuação de soldados norte-americanos em missões de treinamento, cooperação e assistência humanitária

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Estados Unidos e Paraguai assinam acordo para a presença de militares americanos no Paraguai.
  • Acordo estabelece regras para missões de treinamento, cooperação e assistência humanitária.
  • Pesquisador afirma que a presença militar dos EUA terá efeito positivo no combate ao crime na fronteira com o Brasil.
  • Paraguai nega a instalação de bases militares e reforça cooperação sem comprometer sua soberania.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O governo dos Estados Unidos assinou um acordo que prevê a presença de militares americanos no Paraguai. O acordo estabelece as regras para a atuação de soldados em missões de treinamento, cooperação e assistência humanitária. Segundo o governo norte-americano, a iniciativa busca fortalecer a segurança regional e a parceria entre os dois países.

O governo do Paraguai afirma que o acordo não prevê a instalação de bases militares no país. A medida faz parte da nova estratégia de política externa dos Estados Unidos, divulgada no início do mês.


Governo do Paraguai afirma que o acordo não prevê a instalação de bases militares norte-americanas no país Reprodução/Record News

Em entrevista ao Conexão Record News desta terça-feira (16), Vitelio Brustolin, pesquisador e professor de relações internacionais, explica que o Paraguai é o país com mais membros do PCC (Primeiro Comando da Capital) depois do Brasil. E os Estados Unidos vinham pressionando o Brasil para reconhecer o PCC e o Comando Vermelho como organizações terroristas — o que foi recusado pelo governo brasileiro.

Segundo Brustolin, o fato do Paraguai permitir a presença de tropas americanas e fazer um acordo de cooperação militar com os EUA “afeta o Brasil positivamente, porque acaba combatendo os criminosos da tríplice fronteira”, uma vez que grande parte das mercadorias contrabandeadas para o Brasil vêm do Paraguai, além do tráfico de drogas e armas na região.


“Então, é significativo que haja uma força militar dos Estados Unidos na nossa fronteira e certamente a pressão sobre o Brasil deve continuar”, conclui o pesquisador.

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