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Acordos sobre fronteiras dificultam negociações do Brexit

Irlanda, Irlanda do Norte e, agora, Escócia têm exigências diferentes 

Internacional|

Ampla maioria dos escoceses votou contra o Brexit
Ampla maioria dos escoceses votou contra o Brexit Ampla maioria dos escoceses votou contra o Brexit

O ministro de Relações Exteriores irlandês, Simon Coveney, disse nesta segunda-feira (4) que os negociadores do Reino Unido e da União Europeia estão "muito perto de um acordo final" sobre questões referentes à Irlanda que irão garantir que não haverá nenhuma reimposição de uma fronteira dura na ilha.

"Esperamos estar em um lugar em pouco mais de uma hora em que o Taoiseach (primeiro-ministro irlandês) será capaz de fazer uma declaração positiva ao país de que algumas das questões chave que temos levantado por meses serão abordadas de maneira ampla na fase um", disse Coveney à emissora nacional RTE.

— Acho que temos agora uma linguagem que nos dá as proteções que precisamos de que, independentemente de como as discussões da fase dois vão, haverá garantia para as pessoas de que elas não verão o ressurgimento de uma fronteira nessa ilha.

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No entanto, a líder do partido norte-irlandês que garante o governo de minoria da primeira-ministra britânica, Theresa May, disse que a Província tem de deixar a União Europeia nos mesmos termos que o resto do Reino Unido.

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Arlene Foster, líder do Partido Unionista Democrático, disse que não deve haver qualquer divergência regulatória entre a Irlanda do Norte e o restante do Reino Unido.

— A Irlanda do Norte tem que deixar a União Europeia nos mesmos termos que o restante do Reino Unido. Não aceitaremos qualquer forma de divergência regulatória que separe a Irlanda do Norte politicamente ou economicamente do restante do Reino Unido. E a integridade econômica e constitucional do Reino Unido não deve ser comprometida de forma alguma.

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Escócia

Um acordo para manter a Irlanda do Norte em "alinhamento regulatório" com a União Europeia após o Brexit pode ser replicado em outras partes do Reino Unido, disse Nicola Sturgeon, líder do governo pró-independência da Escócia.

"Se uma parte do Reino Unido pode manter alinhamento regulatório com a União Europeia e efetivamente permanecer no mercado único (que é a solução certa para a Irlanda do Norte), certamente não há nenhuma razão prática para que outros não possam", disse Sturgeon, no Twitter.

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No referendo de 2016, no qual o Reino Unido como um todo votou para deixar a União Europeia, uma ampla maioria dos escoceses votou para permanecer no bloco. Até agora, o governo britânico tem descartado qualquer acordo especial do Brexit para a Escócia que refletiria isso.

O governo escocês tem feito campanha para que o Reino Unido permaneça dentro do mercado único e união aduaneira europeus, e havia argumentado originalmente que a Escócia poderia continuar no mercado único mesmo se o restante do Reino Unido saísse.

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