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Acusado de abuso sexual, príncipe Andrew deixa as redes sociais

Segundo filho da rainha Elizabeth 2ª está sendo processado por ter mantido relações com Virginia Giuffre, à época com 17 anos

Internacional|Do R7

Príncipe Andrew parou de usar o título de Sua Alteza Real na semana passada
Príncipe Andrew parou de usar o título de Sua Alteza Real na semana passada

O segundo filho da rainha Elizabeth 2ª, o príncipe Andrew, desativou suas contas nas redes sociais, em meio ao processo civil que enfrenta nos Estados Unidos por agressão sexual.

Na conta de Andrew no Twitter, @TheDukeOfYork, agora há uma mensagem que diz "esta conta não existe". Seu perfil no YouTube também aparece com uma mensagem de erro. As páginas no Instagram e Facebook do príncipe parecem ainda estar abertas, embora a do Instagram esteja definida como privada.

O Daily Mail citou uma fonte próxima ao príncipe, de 61 anos, dizendo que essas contas também foram excluídas e não estão mais ativas.

Na semana passada foi anunciado que o príncipe parou de usar o título de Sua Alteza Real e também renunciou aos títulos militares honorários concedidos pela rainha. Essa medida o afasta da vida real oficial.


Sua acusadora, Virginia Giuffre, declarou que fez sexo com o príncipe aos 17 anos, depois de conhecê-lo por meio do falecido financista americano e pedófilo condenado Jeffrey Epstein. O príncipe nega as acusações, mas perdeu uma tentativa de arquivar a ação civil.

Andrew se aposentou da vida pública como membro da realeza em 2019, após uma entrevista à BBC na qual tentou justificar as acusações de agressão sexual.


Desde então, foi fotografado ocasionalmente dirigindo ou andando a cavalo pela propriedade privada da rainha no leste da Inglaterra, mas não apareceu em fotografias oficiais do casamento de sua filha Beatrice, em 2020.

Em outro sinal do ostracismo social, uma prova hípica, a Duke of York Stakes, mudará seu nome para evitar qualquer conexão com o príncipe.

E uma delegacia de polícia em Devon, no sul da Inglaterra, removeu uma placa porque havia sido inaugurada pelo duque de York, citando queixa de uma pessoa local, informou a BBC nesta semana.

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