Adolescente morre após inalar solvente como parte de desafio online
Família cobra responsabilização de plataformas e mudanças em alertas de produtos
Internacional|Do R7
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A morte de uma adolescente de 13 anos, no interior da Inglaterra, reacendeu o debate sobre os riscos de desafios perigosos divulgados nas redes sociais.
Tiegan Jarman foi encontrada desacordada em seu quarto, na cidade de Thurmaston, em Leicestershire, após participar de uma prática conhecida como “chroming”, que envolve a inalação de vapores tóxicos para obter um efeito momentâneo de euforia.
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Os serviços de emergência foram acionados e tentaram reanimar a jovem, mas ela foi declarada morta no local, no dia 6 de março. A família informou que a causa da morte está relacionada diretamente a esse desafio. A jovem acabou passando mal após inalar solventes. No momento do ocorrido, Tiegan estava na casa do pai.
De acordo com a família da adolescente, não é possível afirmar se ela já havia participado desse tipo de prática anteriormente. Durante episódio fatal, pelo menos uma lata de desodorante aerossol foi utilizada. A família descreveu o impacto da perda como devastador, afirmando que a vida de todos mudou de forma irreversível.
O pai da adolescente, Paul Jarman, destacou o perfil carinhoso e destemido da filha, lembrando que ela era divertida, criativa e tinha uma risada marcante. Segundo ele, a rotina familiar foi completamente desestruturada após a morte repentina. Em tom emocionado, ele contou pequenos detalhes da convivência diária com a filha, que agora se transformaram em lembranças dolorosas.
Além do luto, os familiares decidiram transformar a tragédia em um alerta público. Para eles, não há um único responsável direto, mas existe uma falha clara no controle dos conteúdos exibidos nas plataformas digitais. A família questiona por que as redes conseguem restringir certos materiais, mas não atuam com a mesma intensidade contra tendências que colocam vidas em risco imediato.
Tiegan tinha três irmãos — Brogan, de 24 anos, Callum, de 17, e Alisha, de 18 — além de ter quatro meio-irmãos. Após a morte, Alisha lançou uma petição online com o objetivo de ampliar a conscientização sobre os perigos de desafios virtuais e defender que esse tema faça parte obrigatória do currículo escolar.
A petição pede ainda que produtos que ofereçam risco por uso inadequado tragam alertas mais claros e visíveis em suas embalagens. A proposta inclui tornar obrigatório que latas de desodorante alertem explicitamente sobre o perigo da inalação. A família também defende que os riscos associados às tendências digitais sejam ensinados nas escolas como um conteúdo estruturado, e não apenas de forma superficial.
Com mais de mil assinaturas reunidas até o momento, a mobilização busca evitar que outras famílias passem pela mesma dor.
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