Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

África do Sul reduz 25% das mortes de rinocerontes por caça ilegal

Mortes passaram de 1.028 em 2017 para 769 no ano passado. Parque Nacional Kruger foi o mais castigado, com 421 animais perdidos para a caça

Internacional|Da EFE

África do Sul teve 769 mortes de rinocerontes por caça ilegal em 2018
África do Sul teve 769 mortes de rinocerontes por caça ilegal em 2018 África do Sul teve 769 mortes de rinocerontes por caça ilegal em 2018

A África do Sul fechou 2018 com uma redução de 25% no número de rinocerontes mortos pela caça ilegal, apesar da ameaça ainda ser muito grande para esta espécie, advertiu o WWF (Fundo Mundial para a Natureza) nesta quinta-feira (14). 

As mortes passaram de 1.028 em 2017 para 769 no ano passado, o que representa uma melhora com relação à tendência da última década, na qual as mortes vinham em geral aumentando ou registrando apenas pequenas diminuições. É a primeira vez em cinco anos que o número de exemplares mortos fica abaixo de mil.

Leia também

O Parque Nacional Kruger — uma dos principais reservas naturais do continente africano e lar da maior parte da população de rinocerontes do país — foi novamente o espaço mais castigado, com 421 animais perdidos para a caça predatória.

"A crise para os rinocerontes está longe de terminar e é importante considerar o número de rinocerontes que ficam com vida tanto como as perdas pela caça ilegal", afirmou hoje o WWF em comunicado.

Publicidade

A organização advertiu também que, embora as mortes dos rinocerontes tenha diminuído, aumentaram as dos elefantes em lugares como o Kruger. O WWF elogiou o aumento das detenções de caçadores, mas alertou também que estes grupos se comportam como redes de crime organizado e que a "corrupção" mina a luta contra elas.

Os dados sobre as mortes de rinocerontes foram divulgados ontem pelo Ministério de Assuntos Ambientais da África do Sul, país que tem a maior colônia destes mamíferos do mundo. A nação possui 20 mil exemplares, contando os números dos brancos e dos negros (catalogadas em risco de extinção e vulnerável, respectivamente) e suas reservas são usadas para repovoar outras paisagens africanas onde estes animais praticamente desapareceram.

A África do Sul vem lutando contra um grave aumento da caça ilegal desde 2008 — em 2007 só 13 animais foram mortos - que, para as reservas naturais de todo o país, significa, por exemplo, incrementos de até 50% em gastos com segurança. Os caçadores buscam os chifres, que são vendidos principalmente nos mercados asiáticos — onde acredita-se que tenham propriedades curativas e afrodisíacas - por preços superiores aos do ouro.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.